30 de novembro de 2010

Foi Registrado: BMG - Montes- Claros

Formada em julho de 2009 a Equipe Montes Claros Funadem surgiu a partir de uma parceria entre a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional de Montes Claros (Funadem), governo municipal e apoio da iniciativa privada.

Entrou para a história do vôlei nacional com a medalha de prata da Super Liga 2009/2010 e com o maior pontuador de todos os tempos da competição: Fabrício Dias o "Lorena", em uma só temporada (2009-2010), com 699 pontos. O Brasil inteiro se uniu a Montes Claros para aplaudir o jogador de pé e se emocionar com seu vôlei, emoção, garra e aquela expressão de dar medo.

Outro destaque é a torcida mineira, todos os jogos com casa lotada, só não foi melhor recompensada porque perdeu a final no Ibirapuera para o Florinópolis e se despediu de seu principal jogador. A maior média de público da Superliga na temporada (2009-2010) foi do Bonsucesso/Montes Claros. A torcida garantiu ao time a maior média de público na competição até o momento: 5.326 pessoas por jogo, lotando o Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves
Foto da Final: Medalhas de prata


Todavia, o esporte é assim e o time vem forte para mais uma Super Liga, é um dos dois times invictos da competição( o outro é o Sesi)

O destaque fica por conta do levantador Rodriguinho é um dos remanescentes da temporada passada. Foi reserva de Talmo em 1999, quando atuavam no Suzano, e se transformou em homem de confiança e referência positiva para o time. Foi eleito o melhor em sua posição na última edição do torneio.

O jovem oposto Alemão recebeu a dificil missão de substituir Lorena - que se transferiu para a Itália - no coração da torcida.

O técnico Talmo é outro remanescente e espera muito mais equilíbrio nesta edição.

Informações Gerais:
Técnico: TALMO CURTO DE OLIVEIRA
Assistente Técnico: LEANDRO NOGUEIRA DUTRA
Auxiliar Técnico:
Preparador Físico: SERGIO MANÇAN
Fisioterapeuta: JOMAR LUIZ SANTOS DE ALMEIDA / JOSE ANTONIO CHAVES DE AGUIAR FILHO
Médico: DENIO DE CASTRO GOMES

Atletas:
Levantadores: Rodriguinho, Rodrigo Ribeiro, Gabriel;
Centrais: Thiago Salsa, Giovanni, Alberto, Mateuzão
Ponteiros: Bruno Zanuto, Manius,Denison, Everaldo, Bruno;
Opostos: Leandrão, Breno, Alemão;
Líberos: Fábio Paes, Alan.

ENDEREÇO: Rua Odilon Macaúbas, 230 - Centro Cep. 39400-091 – Montes Claros/MG
TELEFONE: (38) 3222-5161 - Fax: (38) 3222-9444


GINÁSIO GINÁSIO MUNICIPAL TANCREDO NEVES
Capacidade: 7.000 pessoas
Endereço: Av. Lago Três Marias s/nº - Bairro Monte Carmelo Montes Claros/MG


GINÁSIO GINÁSIO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL
Capacidade: 400 pessoas
Endereço: Av. Governador Magalhães Pinto, 472 – Alcides Rabelo Montes Claros/MG

Site: http://www.funademvolei.com.br/site/

29 de novembro de 2010

Pitacos Femininos: O Avaí está de ressaca, comemorando que fica!!!

O belíssimo bairro da Ressacada em Florianópolis onde fica o estádio do time azul do Avaí e a casa da minha madrinha, um time simpático que conquistou o Brasil através do seu mais ilustre torcedor, o tenista Guga.

O destaque da rodada de ontem do Campeonato Brasileiro foi o time catarinense: saiu perdendo para o Santos com Neymar  que jogando um pouco do que sabe ajudou o Santos fazer 2 a 0,  até que Caio resolveu enfileirar a defesa do peixe e marcar um dos gols mais bonitos da rodada, um não, três.

Após o apito final, jogadores de joelho, pagando promessa por ficar na primeira divisão.

Para Santa Catarina é mais do que isso, pois em 2011 teremos clássico catarinense no Brasileirão: Avaí e Figueirense.

Como boa são-paulina tirei foto de uma placa que me chamou muita atenção em Floripa, na Ressacada, uma placa de homenagem do São Paulo Futebol Clube( foto)

Caio disse ao povo que o Avaí fica, vamos ver quem mais se juntará ao Grêmio Prudente, Goias e Guarani.
Floripa fica igual ao bairro, de ressaca. O trânsito vira um caos e pra quem não conhece o estádio fica bem próximo ao Aeroporto e só existe uma via de acesso, em dia de jogo, para tudo! Quase que eu não consigo voltar pra casa da última vez que eu estive lá, coisas da geografia da ilha. 

E estão vindo aí para a Série A, Bahia, Figueirense, América Mineiro e o Coritiba. Bem vindos de volta!!!

Semana que vem o campeão brasileiro!!!
Rafaela Andrade

28 de novembro de 2010

Vôlei: Cimed vence Sky novamente

O time catarinense nunca perdeu para o paulista, os jogos são sempre muito disputados e normalmente chegam até o tiebreak, mas ao final sempre deu Cimed Florianópolis.
Foi o primeiro jogo que acompanhei do atual campeão totalmente reformulado e quanta diferença.
Primeiro Tales parece ser muito jovem e não é possível avaliá-lo, porém mostrou ansiedade e vai precisar treinar muito, mais muito mesmo para conseguir substituir Mário Júnior, mais do que isso, para ajudar seu time que busca o penta campeonato. No quarto set não conseguia receber o saque flutuante do levantador Marcelinho, mal posicionado em largadas e desatento em alguma defesas. Eu posso estar sendo dura em minha análise, como eu disse, ele é jovem demais, mas já que está no meio do fogo cruzado terá que evoluir. 

Por outro lado, vimos Eder e Bruno num entrosamento perfeito, de tantos anos de parceria. Renato mais uma vez foi perfeito, engraçado como um jogador não é sensacional como os grandes nomes do esporte, mas consegue ser tão importante, fazer umas defesas e umas recepções impressionantes e estar sempre tão bem posicionado.
João Paulo Bravo joga bem, mas não tem a categoria e a classe de Thiago Alves, mas pode crescer. Já Jardel, esse sim, não deixou a torcida pensar em Lucão. O melhor jogador da partida, com um saque forte, bons ataques e importantes bloqueios fez a diferença e sente-se totalmente entrosado com o time. 

Do outro lado, o Pinheiros está crescendo, ganhando mais cara de time e muito mais consciente das qualidades e defeitos do outro time, mas os nossos campeões Giba, Rodrigão e Gustavo não são mais os mesmos, tem visão e experiência, mas não conseguem desequilibrar com maestria, a verdade é que o Sky jogou de igual para igual, mas perdeu nos detalhes. Detalhe que pra mim tem nome: Bruno. Ele foi perfeito no quinto e decisivo set e desiquilibrou. 

A equipe catarinense venceu por 3 sets a 2, com parciais de 16/25, 25/16, 22/25, 25/22 e 15/13, em Florianópolis, após 2h13 de jogo, na noite deste sábado.Jardel foi eleito o melhor jogador do jogo( Viva vôlei) e recebeu o troféu VivaVôlei. O tricampeão mundial Giba, do Pinheiros, foi o maior pontuador, com 17 pontos.

Nota 10 para a torcida catarinense que lotou o Capoeirão na belíssima ilha de Florianópolis.


Fátima/Medquímica/Sogipa (RS) superou o Vôlei Futuro (SP)
Por 3 a 2 (23/25, 25/21, 25/22, 18/25 e 15/12), após 2h17, no ginásio do Sogipa, em Porto Alegre. O oposto Leandro Vissotto, do atual campeão paulista, foi o maior pontuador com 22 pontos, um a mais que Kaio, do time gaúcho.

Londrina e Sada Cruzeiro
 O time mineiro marcou 13 pontos de bloqueio na vitória por 3 a 0 (25/18, 25/22 e 25/22), em 1h21 de partida, que teve como maior pontuador o meio de rede Douglas Cordeiro, do Sada Cruzeiro, com 17 pontos. O melhor jogador em quadra foi o central Acácio, que recebeu o troféu VivaVôlei.



Todos os resultados:
- BMG/Montes Claros 3 x 0 São Caetano/Tamoyo (25/23, 25/19 e 25/23), em 1h26 de jogo no ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros (MG)

- Fátima/Medquímica/Sogipa 3 x 2 Vôlei Futuro (23/25, 25/21, 25/22, 18/25 e 15/12), em 2h17, no Sogipa, em Porto Alegre (RS)

- Volta Redonda 3 x 1 Medley/Campinas (25/22, 25/21, 20/25 e 25/22), em 2h de jogo no Praia Clube, em Uberlândia

- Londrina/Sercomtel 0 x 3 Sada Cruzeiro Vôlei (18/25, 22/25 e 22/25), em 1h21, no ginásio Moringão, em Londrina (PR)

- Soya/Blumenau/Mart Plus 0 x 3 Sesi-SP (14/25, 17/25 e 13/25), em 1h12 de jogo no ginásio Sebastião Cruz, em Blumenau

- Cimed 3 x 2 Pinheiros/Sky (16/25, 25/16, 22/25, 25/22 e 15/13), em 2h13, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC)

Rafaela Andrade

Foto: Diário Catarinense - Fotógrafo Júlio Cavalheiro
Informações: Portal Terra Esportes e CBV

Rio de Janeiro - Por JOSÉ PADILHA - Tropa de Elite

O cineasta responsável pela série Tropa de Elite faz um interessante análise da Guerra.

Do Estadão

Carcaça de uma sociedade

A tragédia carioca, maldito fruto de instituições públicas que convertem miséria em violência



Por que o Rio de Janeiro é uma cidade tão violenta? Por que tem um número tão alto de homicídios e de assaltos todo ano? Por que grande parte da capital carioca, sobretudo as áreas mais carentes, está dominada por grupos armados? Por que a história do Rio é marcada pela repetição de acontecimentos traumáticos na área de segurança pública, acontecimentos que chamam a atenção do mundo?


Vigário Geral e Candelária explicitaram a violência absurda da polícia carioca. O sequestro do Ônibus 174 demonstrou a precariedade dessa polícia e deixou à mostra a violência de um ex-menino de rua que preferiu “tentar a sorte” a se entregar ao Estado que o torturou a vida inteira. O brutal assassinato de Tim Lopes mostrou que os traficantes cariocas não são Robin Hoods do morro, mas criminosos que utilizam métodos brutais. A tortura de jornalistas de O Dia por milicianos deu origem à CPI que revelou máfias de bombeiros, policiais civis e policiais militares no comando de comunidades carentes, com o apoio de vereadores, deputados estaduais e até deputados federais. E, finalmente, o ataque sistemático do tráfico a vários pontos da cidade, e a reação subsequente da polícia, “desentocou” um verdadeiro exército armado na Vila Cruzeiro e o expôs para todo mundo ver.

Afinal, por que o Rio de Janeiro é assim?

Uma resposta, a da esquerda naïve, postula que a violência no Rio de Janeiro decorre da miséria e da luta de classes, e diz que para combatê-la é necessário acabar com as diferenças sociais, distribuir a renda e educar a população. Há também a resposta da direita naïve, que reduz a violência do Rio a um problema de repressão e diz que ela se explica pela falta de firmeza da polícia e das leis.

As duas respostas estão erradas, contradizem fatos conhecidos.

A primeira não dá conta de cidades que têm índices de desenvolvimento humanos (IDH) piores do que os do Rio de Janeiro e índices de violência menores. A segunda está na contramão da história, que demonstra que incrementos na repressão podem piorar os índices de violência. Foi assim no governo Marcelo Alencar, quando o Estado adotou a remuneração faroeste e passou a premiar os policiais em função do número de criminosos que “abatiam”. A partir daí, o número de autos de resistência, de policiais que declararam ter matado criminosos que resistiram à prisão, cresceu e continua absurdo até hoje.

Muitas vezes, o passo mais importante para encontrar a solução de um problema é enunciá-lo corretamente. Ônibus 174, Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 são uma tentativa de enunciar o problema da segurança pública do Rio de Janeiro a partir da premissa de que a violência carioca resulta, em grande parte, da atuação direta de instituições públicas que convertem miséria em violência. À luz dessa premissa, a violência urbana está relacionada à falta de educação e à concentração de renda, mas a relação não é direta e simples, é intermediada por fatores complexos. Acredito que no Rio o mais importante desses fatores seja o efeito perverso que certas organizações administradas pelo Estado têm sobre parte da população.

Ônibus 174 conta a história de Sandro Rosa do Nascimento, um menino que fugiu de uma tragédia familiar e foi viver nas ruas do Rio. Sandro se tornou um pequeno criminoso para sobreviver. Como menino de rua, viu representantes do Estado (policiais militares) matar crianças como ele na Candelária, foi preso e tratado com extrema violência pelo sistema socioeducativo do Estado, foi espancado e obrigado a conviver com traficantes e criminosos muito mais violentos que ele no Instituto Padre Severino e deu entrada no sistema prisional carioca, onde o Estado o colocou em uma cela superlotada e insalubre. O torturou por anos.
A tese de Ônibus 174, exemplificada pela trajetória de Sandro, é muita clara: as organizações que deveriam reeducar os pequenos criminosos os convertem em criminosos violentos. Não fui eu quem formulou essa tese, diga-se de passagem. Foi o próprio Sandro, que a gritou em altos brados da janela do ônibus para quem quisesse ouvir.

Em Tropa de Elite tentei dizer que a mesma coisa acontece no âmbito da polícia. O Estado trata muito mal os indivíduos que se propõem a trabalhar nas organizações policiais. Paga pouco, treina mal, e os submete a uma cultura organizacional militarizada e kafkiana, que tolera a corrupção e estimula a violência. Como disse o capitão Nascimento: “Quem quer ser polícia no Rio de Janeiro tem que escolher: ou se omite, ou se corrompe, ou vai pra guerra”. Tanto a violência e o desrespeito aos direitos humanos do capitão Nascimento quanto a corrupção desenfreada do capitão Fábio são forjadas no mesmo lugar, pela mesma organização. Certa feita um governador do Rio de Janeiro disse a mim e ao jornalista Rodrigo Pimentel que Tropa de Elite era um filme demasiado pessimista. Em sua opinião, a PM do Rio não era tão corrupta quanto pensávamos. Pelas suas contas, um terço dos policiais do Rio é corrupto, outro terço é honesto, e o restante variava conforme o comando. Se a PM do Rio tem mais de 13 mil homens corruptos, então o problema não são seus homens, é a organização. Os policiais do Rio de Janeiro são vítimas da PM.

A tese de Tropa de Elite, instanciada na trajetória do aspirante André Mathias, é igualmente óbvia: as instituições que deveriam combater a criminalidade convertem boa parte das pessoas que trabalham nelas em policiais corruptos e violentos. Fazem isso com grande eficiência e em altas taxas.

Acredito que cada um dos casos simbólicos que listei, de Vigário Geral à tomada da Vila Cruzeiro, ilustra essa tese. Cada um deles envolve traficantes, policiais corruptos e policiais violentos cuja subjetividade e comportamento criminoso foram moldados por instituições do Estado.

Fiz um terceiro filme, Tropa de Elite 2, para tentar dizer por que o Estado funciona assim. Em Tropa de Elite 2 o capitão Nascimento é promovido a subsecretário de inteligência e obrigado a lidar com as conexões que existem entre a polícia e a política. São essas conexões, muitas vezes calcadas em interesses e lógicas eleitorais, que criam e mantêm as instituições que descrevi nos filmes anteriores.

Voltando ao mundo real, deixo claro que apoio as UPPs e sou favorável a esse projeto do governador Sérgio Cabral. Reconheço que ele é fundamental para recuperar o território que o tráfico tomou. Acredito que o Rio não pode recuar no primeiro confronto. Todavia, acho que o projeto das UPPs é apenas meio projeto, e não um projeto inteiro. Onde está a reforma da polícia? Não a maquiagem, mas a reforma concreta, o programa eficiente de seleção e treinamento de policiais, o programa de capacitação profissional, o pagamento de salários dignos, o seguro saúde e o auxílio-educação para as famílias dos policiais? Onde está a corregedoria que funciona? Onde está a reforma do sistema prisional? A capacitação dos agentes penitenciários? A reforma do sistema socioeducativo? A boa formação dos seus operadores?

O projeto das UPPs é fundamental para a sobrevivência do paciente, mas ignora as causas da doença. Na ausência de uma real reforma das instituições que mencionei, o esforço e o engajamento da população carioca no projeto das UPPs pode ser em vão. Afinal, quem vai ocupar as comunidades libertadas? A mesma polícia que conviveu com o tráfico de drogas na cidade por mais de 30 anos, o viu crescer e se expandir e o deixou se instalar. O projeto das UPPs não é um projeto da polícia, é um projeto do governo. O que garante, no médio ou no longo prazo, quando este governo sair e outro entrar no lugar, que as UPPs não se tornarão áreas de milícia?

Eu me lembro, na ocasião do Ônibus 174, que o então presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, foi à TV prometer um plano nacional capaz de reformar as instituições ligadas à segurança pública em todo o Brasil. Teve dois mandatos para cumprir a promessa, e não o fez. Depois veio o atual presidente Lula, do PT. Apresentou um Plano Nacional de Segurança bem bolado, escrito pelo professor Luiz Eduardo Soares. Estamos ao final do seu segundo mandato e o plano continua engavetado. Finalmente, não vamos esquecer o PMDB, do governador Sérgio Cabral, que em ambos governos nada propôs de significativo na área da segurança. A verdade é que nos últimos 30 anos nossos políticos ficaram vendo inocentes morrer. Lavaram as mãos.

O que aconteceu no Rio de Janeiro nessa semana foi significativo. Creio que vai acontecer de novo se o governador insistir com as UPPs. E, como a Copa do Mundo e a Olimpíada estão aí, não há outra alternativa viável. Os confrontos serão inevitáveis e recorrentes. Espero que esses confrontos sirvam para, além de libertar comunidades carentes, forçar o governo federal a entrar de cabeça na luta contra o crime e implementar um plano de nacional de segurança sério, capaz de resolver de uma vez por todas o problema da segurança pública no Brasil.

JOSÉ PADILHA É CINEASTA E DIRETOR DE 'ÔNIBUS 174', 'TROPA DE ELITE', 'TROPA DE ELITE 2', 'GARAPA' E 'SEGREDOS DA TRIBO'

Rio de Janeiro - " Eles nem sabem o porquê"

Dividindo algumas opiniões, de nada se tem total certeza, mas são aspectos diferentes, opiniões diversas do mesmo drama.

Do blog do Juca Kfouri. 


Não haverá vencedores
MARCELO FREIXO

Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública do Rio terá de passar pela garantia dos direitos dos cidadãos da favela
Dezenas de jovens pobres, negros, armados de fuzis, marcham em fuga, pelo meio do mato. Não se trata de uma marcha revolucionária, como a cena poderia sugerir em outro tempo e lugar.
Eles estão com armas nas mãos e as cabeças vazias. Não defendem ideologia. Não disputam o Estado. Não há sequer expectativa de vida.
Só conhecem a barbárie. A maioria não concluiu o ensino fundamental e sabe que vai morrer ou ser presa.
As imagens aéreas na TV, em tempo real, são terríveis: exibem pessoas que tanto podem matar como se tornar cadáveres a qualquer hora. A cena ocorre após a chegada das forças policiais do Estado à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.
O ideal seria uma rendição, mas isso é difícil de acontecer. O risco de um banho de sangue, sim, é real, porque prevalece na segurança pública a lógica da guerra. O Estado cumpre, assim, o seu papel tradicional. Mas, ao final, não costuma haver vencedores.
Esse modelo de enfrentamento não parece eficaz. Prova disso é que, não faz tanto tempo assim, nesta mesma gestão do governo estadual, em 2007, no próprio Complexo do Alemão, a polícia entrou e matou 19. E eis que, agora, a polícia vê a necessidade de entrar na mesma favela de novo.
Tem sido assim no Brasil há tempos. Essa lógica da guerra prevalece no Brasil desde Canudos. E nunca proporcionou segurança de fato. Novas crises virão. E novas mortes. Até quando? Não vai ser um Dia D como esse agora anunciado que vai garantir a paz. Essa analogia à data histórica da 2ª Guerra Mundial não passa de fraude midiática.
Essa crise se explica, em parte, por uma concepção do papel da polícia que envolve o confronto armado com os bandos do varejo das drogas. Isso nunca vai acabar com o tráfico. Este existe em todo lugar, no mundo inteiro. E quem leva drogas e armas às favelas?
É preciso patrulhar a baía de Guanabara, portos, fronteiras, aeroportos clandestinos. O lucrativo negócio das armas e drogas é máfia internacional. Ingenuidade acreditar que confrontos armados nas favelas podem acabar com o crime organizado. Ter a polícia que mais mata e que mais morre no mundo não resolve.
Falta vontade política para valorizar e preparar os policiais para enfrentar o crime onde o crime se organiza -onde há poder e dinheiro. E, na origem da crise, há ainda a desigualdade. É a miséria que se apresenta como pano de fundo no zoom das câmeras de TV. Mas são os homens armados em fuga e o aparato bélico do Estado os protagonistas do impressionante espetáculo, em narrativa estruturada pelo viés maniqueísta da eterna “guerra” entre o bem e o mal.
Como o “inimigo” mora na favela, são seus moradores que sofrem os efeitos colaterais da “guerra”, enquanto a crise parece não afetar tanto assim a vida na zona sul, onde a ação da polícia se traduziu no aumento do policiamento preventivo. A violência é desigual.
É preciso construir mais do que só a solução tópica de uma crise episódica. Nem nas UPPs se providenciou ainda algo além da ação policial. Falta saúde, creche, escola, assistência social, lazer.
O poder público não recolhe o lixo nas áreas em que a polícia é instrumento de apartheid. Pode parecer repetitivo, mas é isso: uma solução para a segurança pública terá de passar pela garantia dos direitos básicos dos cidadãos da favela.
Da população das favelas, 99% são pessoas honestas que saem todo dia para trabalhar na fábrica, na rua, na nossa casa, para produzir trabalho, arte e vida. E essa gente -com as suas comunidades tornadas em praças de “guerra”- não consegue exercer sequer o direito de dormir em paz.
Quem dera houvesse, como nas favelas, só 1% de criminosos nos parlamentos e no Judiciário…

MARCELO FREIXO, professor de história, deputado estadual (PSOL-RJ), é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 
 
Nota do Blog do Juca Kfouri:
A lucidez de Freixo é eloquente.
E note que, até agora, nenhum político foi preso pela operação policial.
Nem mesmo nenhum integrante das milícias que dominam os morros.
E o governador do Rio também não consegue dar uma explicação razoável para a mansão que possui.

Vôlei de praia: Larissa é a grande homenageada da noite



Ontem ( 27/11) à noite, em Búzios, a CBV promoveu a premiação dos melhores do ano do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2010, com a apresentação dos craques campeões olímpicos Nalbert e Fabi a cerimônia teve início com uma linda homenagem à campeã Shelda, ela que ao lado de Adriana, entraram para o hall da fama dos esportes. A atleta se emocionou, contou como foi dificil parar de jogar e pediu aos atletas presentes amor pelo esporte e muito trabalho. 



Shelda agradece a homenagem

Logo depois começaram as premiações invididuais, grande destaque para a dupla do ano, recordistas nacionais e internacionais, campeãs e quase imbatíveis, Juliana e Larissa . Elas foram a grande atração, sendo que a segunda levou a maior quantidade de troféus: melhor jogadora, melhor saque, melhor levantamento e melhor defesa. Enquanto Juliana ficou com o melhor bloqueio e melhor ataque. A dupla também ficou com o prêmio de melhor técnico: Reis de Castro, recebendo a premiação das mãos do representante do patrocinador delas, Super Gás Bras. 

Melhor dizer em que a dupla não levou. Elas perderam somente 2 troféus: melhor recepção que ficou com Maria Elisa e maior revelação, porque já seria demais, parabéns a jovem Lívia. 


Dupla Campeã do Circuito


Juliana melhor bloqueio e ataque
Reis - melhor técnico

Larissa melhor jogadora, melhor saque, melhor levantamento e melhor defesa.


Se no feminino só deu Juliana e Larissa, o masculino foi o reflexo do equilíbrio, este que foi fruto da separação da nossa melhor dupla masculina de todos os tempos: Ricardo e Emanuel. As novas duplas geradas deste fato proporcionaram gratas surpresas a todos, foram somadas a também separação de Márcio e Fábio Luiz, a reedição da dupla Harley/ Solberg e principalmente da vontade de superação do jovem Pedro Cunha. Ainda é preciso citar o empenho em crescer de Bruno Schimit e Thiago. Todos esses nomes procuraram superar os obstáculos e trabalhar duro para melhorar o entrosamento e vencer. O resultado só podia ser um Circuito muito disputado e as premiações individuais mostram isso.

Vários registros especiais:

1- Técnico Dentinho( Thiago/ Pedro Cunha) - o treinador aceitou o desafio de trazer Pedro de volta ao pódio e ao esporte, além de levar Thiago a um desempenho inédito em sua carreira, em entrevista dada durante o ano ele citou que a história pessoal dos atletas o motivou, viu nos dois muito amor pelo que faziam e o quanto aquilo era importante. Valeu, de verdade! Parabéns!!!






2- 7 vezes seguidas - Esta é a marca de Harley no melhor saque masculino. 

3- Benjamim  é um jogador experiente, porém quase sempre passando despercebido, nesta temporada ele ficou com o terceiro lugar ao lado de Bruno Schimit, Bruno ganhou o prêmio de melhor recepção e agradeceu ao parceiro, destacando tudo o que aprendeu. A dupla não se reeditará em 2011, mas foi muito campeã.
Bruno Schimit- melhor recepção - Agradeceu o parceiro Benjamim
 

4- Emanuel recebeu o prêmio de melhor jogador, o mais completo e em seu discurso disse que trabalhou muito para chegar até ali e deixou um conselho a todos os atletas para darem muito duro, que este era o segredo para se manter em alto nível. Lembrou das Olímpíadas e praticamente convocou a todos para a dura jornada de levar o vôlei de praia ao mundo.

5- Pedro Cunha além do título da temporada, ao lado de Thiago, ficou com a melhor defesa. Destaque para a superação do atleta e das escolhas certas: o convite para Thiago e para o técnico Dentinho. Você ainda duvida que a vida é feita de escolhas? 

Pedro e Thiago - Os campeões da Etapa
Pedro e Thiago : A vida é feita de escolhas


Parabéns a todos!!!
As fotos são do fotógrafo  Mauricio Kaye, divulgadas pela CBV, quem quiser ver todas as fotos da premiação clique aqui

Vejam a lista completa da premiação masculina:



Melhor jogador
Emanuel (PR)
Melhor Saque
Harley (DF)
Melhor Recepção
Bruno Schmidt (DF)
Melhor Levantamento
Márcio (CE)
Melhor Ataque
Ricardo (BA)
Melhor Bloqueio
Alison (ES)
Melhor Defesa
Pedro Cunha (RJ)
Revelação
Álvaro Filho (PB)
Melhor Técnico
Marcelo Freitas (Dentinho)

Rafaela Andrade

27 de novembro de 2010

Muito Prazer: Premiações individuais praia

A CBV prepara as premiações individuais para o final da última etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia.

Hoje, a pedido da Juliana Netto que foi pessoalmente assistir a etapa em Búzios, estou escrevendo a coluna Muito Prazer.

O vôlei de praia é um esporte pouco falado, sem muito ibope e quase desconhecido de muitos brasileiros, apesar disso, temos grandes atletas e brigamos com os Estado Unidos ponto a ponto para sermos os melhores na categoria, vencemos no feminino com Juliana e Larissa e perdemos no masculino, nenhuma dupla brasileira conseguiu vencer os americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser.

Apesar disso, nossas duplas sempre estiveram no pódio, sempre brilhando, dando trabalho, afinal Ricardo e Emanuel colecionaram recordes, estes que vem sendo batidos dia a dia por Juliana/ Larissa.

Todavia, são poucas as duplas que participam do Circuito Mundial, em 2010, diversas vezes o Country Quota( Cota de países) fez Harley/ Solberg, Ricardo/Marcio, Thiago/ Pedro Cunha, além de Fábio Luiz brigando por uma única vaga na competição.

Todas essas duplas se reuniram no Circuito Banco do Brasil, no feminino deu Juliana e Larissa, no masculino Thiago/Pedro Cunha, mas nem só dos campeões se faz um campeonato e a CBV irá premiar neste domingo os melhores em cada fundamento, vejam a lista dos finalistas e os vencedores.

Indicações( CBV)

A atleta com maior número de indicações é paraense Larissa, que concorre em seis categorias: saque, recepção, levantamento, ataque, defesa e ao prêmio de melhor jogadora, onde enfrentará a concorrência da parceira Juliana (CE) e da última vencedora da premiação, a pernambucana Maria Elisa (PE).

“Fico muito feliz por ter recebido tantas indicações. Elas mostram o reconhecimento que os outros atletas e as comissões técnicas têm pelo meu trabalho.Trabalhamos duro o ano todo e é sempre muito bem ver o esforço sendo reconhecido por pessoas que te acompanham nas competições e passam pelas mesmas situações que você”, afirma Larissa.

Juliana concorre ainda aos prêmios de ataque e bloqueio, enquanto Maria Elisa está na disputa no saque, na defesa, na recepção e no levantamento.

No masculino, Pedro Cunha (RJ) e Ricardo (BA), indicados ao prêmio de melhor jogador, são os atletas que concorrem em maior número de categorias. O carioca disputa os prêmios de defesa e de recepção, enquanto o baiano poderá levar os troféus de bloqueio e ataque.

O terceiro finalista ao prêmio de melhor jogador é o campeão olímpico Emanuel (PR), que também disputa na categoria recepção. Campeão antecipado ao lado de Pedro Cunha, o catarinense Thiago disputa o prêmio de ataque.

MASCULINO

Melhor jogador

Emanuel (PR)

Pedro Cunha (RJ)

Ricardo (BA)

Melhor Saque

Fred (RJ)

Harley (DF)

Márcio (CE)

Melhor Recepção

Bruno Schmidt (DF)

Emanuel (PR)

Pedro Cunha (RJ)

Melhor Levantamento

Harley (DF)

Márcio (CE)

Oscar (RJ)

Melhor Ataque

Alison (ES)

Ricardo (BA)

Thiago (SC)

Melhor Bloqueio

Alison (ES)

Fábio Guerra (RJ)

Ricardo (BA)

Melhor Defesa

Bruno Schmidt (DF)

Ferramenta (RJ)

Pedro Cunha (RJ)

Revelação

Álvaro (PB)

Luciano (ES)

Vitor Felipe (PB)

Melhor Técnico

Letícia Pessoa

Marcelo Freitas (Dentinho)

Guilherme Schmidtz

FEMININO

Melhor Jogadora

Juliana (CE)

Larissa (PA)

Maria Elisa (PE)

Melhor Saque

Larissa (PA)

Maria Elisa (PE)

Raquel (RJ)

Melhor Recepção

Larissa (PA)

Maria Elisa (PE)

Vivian (PA)

Melhor Levantamento

Larissa (PA)

Maria Elisa (PE)

Taiana (CE)

Melhor Ataque

Juliana (CE)

Larissa (PA)

Talita (AL)

Melhor Bloqueio

Juliana (CE)

Lili (ES)

Talita (AL)

Melhor Defesa

Larissa (PA)

Maria Elisa (PE)

Taiana (CE)

Revelação

Lívia (RJ)

Raquel (RJ)

Rebecca Silva (CE)

Melhor Técnico

Reis Castro

Abel Martins

Carol Buchholz
A premiação estará acontecendo neste sábado às 22h, em Búzios.

25 de novembro de 2010

Apenas um Ponto Esportivo com...

Numa semana com muitos acontecimentos, entre eles a final do Paulista de Vôlei, os ataques no Rio, a derrota do Palmeiras, a vitória do Fluminense, a torcida do São Paulo, a polêmica em torno do Corinthians, as indicações da CBV para as premiações individuais no vôlei de praia; etc.

Neste mar de informações sempre tem algum blog que se destaca e expõe de forma muito inteligente sobre os fatos esportivos.

Além de blogs, a partir de hoje indicarei também alguns fotologs, parceiros e amigos do Apenas um Ponto Esportivo

Futebronca - Blog Rabugento Onde Não Cabe Amadorismo! Dentro e fora das quatro linhas, a BRONCA em cima do fato!


Vocês lembram daquele quadro do Chico Anysio onde o Francisco Milane tinha tolerância Zero? Você gostava? Se sim, minha indicação é o Futebronca, um blog que pega no ar, exatamente aquilo que não tem nem que ser citado, mas ouvimos e vemos por aí um execesso de absurdos. Junte-se a ele para meter bronca.

Veja a definição do autor, por ele próprio: O Rabugento
" Descendente de italianos, detesto o Paolo Rossi por causa da Copa de 82. Filho do Biriba e pai do Barney, pós-graduando em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte.Fui colunista do FutNet. Sou colaborador do Campeões do Futebol e co-fundador do Dupla Esportiva. Já atrasei casamento pra terminar de ver um jogo. Dava nome e vida aos jogadores de botão e escrevia escalações e esquemas táticos na última folha do caderno. Joguei muita pelada na rua com bola de meia. E muito futsal quando ainda se chamava futebol de salão. Discuto futebol até com o cachorro. Explico a misteriosa regra do impedimento a minha irmã. Perdi a conta de quantos controles de tv já quebrei. Gentil e explosivo, justo e parcial, lúcido e confuso. Defensor do profissionalismo em todos os níveis do futebol.Mas, acima de tudo, fanático por ele e rabugento por natureza."

Twitter: @BlogFuteBRONCA
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Fotolog Oficial do Lucas Saatkamp

Apesar de termos muitos bons Blogs sobre vôlei, os fotologs ainda são um ponto de encontro dos fãs e da torcida. Os autores apaixonados normalmente sabem muito mais sobre o esporte do que nós aqui da blogesfera e sempre registram os momentos de forma especial. Além, é claro, da linguagem muito mais informal.

A Luciana tem feito falta para nós aqui no Apenas um Ponto Esportivo, eu tenho me esforçado para escrever no lugar dela a coluna " Foi Registrado" e espero que ela possa realmente voltar no ano que vem, enquanto isso podemos matar saudades no outro espaço, basta visitar os flogs. Este de hoje do nosso novo central, o Lucão.

Twitter: http://www.twitter.com/floglsaatkamp

22 de novembro de 2010

Foi Registrado: Super Liga Masculina - Cimed Florianópolis

Começarei hoje uma série sobre os times da Super Liga Masculina e nada melhor do que começar pelo atual campeão: Cimed Florianópolis.

O time catarinense tem 5 anos de existência, venceu a Super Liga 4 vezes, é o atual campeão e vem com uma cara diferente: vem sem Lucão, Mário Júnior e Thiago Alves, mas ainda continua com Bruninho, Eder e o técnico Marcos Pacheco.

O time foi reforçado por Anderson( campeão Olímpico), Jardel, João Paulo Tavares e ainda conta com o oposto Bob e o ponteiro Renato, este último que pouco aparece, mas taticamente é muito importante para o bom desempenho do grupo.

O destaque fica para o levantador Bruno, jovem e experiente ao mesmo tempo, o jogador vem ganhando cada vez mais malícia e conhece o time muito bem, distribuindo e defendendo com muito eficácia. Não é preciso dizer que o encontro mais esperado é contra o Vôlei Futuro, onde estará frente a frente com Ricardinho.

Apesar da nova cara, o Cimed é 100% por enquanto, venceu TODOS OS SETS QUE DISPUTOU.

Outro nome que deve ter uma atenção especial é o central Eder, a responsabilidade sobre o jogador cresceu muito com a saída de Lucão, além de ser também um jogador de Seleção Brasileira.

Informações Gerais:

Comissão Técnica
Técnico: Marcos de Melo Pacheco
Assistente Técnico: Marcel EickhoffMatz
Auxiliar Técnico: Marcelo Zenni Klein
Preparador Físico: Renato Sérgio Bacchi
Fisioterapeuta: Matheus Cardoso dos Santos
Médico: Luiz Fernando Funchal
Massagista: Kleevansostins Cícero Albuquerque

Atletas: Alex, Anderson, Bê, Bernardo, Bruninho, Éder, Felipe, Ialisson, João Paulo, Joel, Léo, Rafael, Reinhond, Renato, Bob, Jardel e Tales.

ENDEREÇO: Rodovia SC 401, 4.850, Km 05, Unidade 17 - Saco Grande Cep. 88032-005 – Florianópolis/SC
TELEFONE: (48) 3244-0015 - Fax: (48) 3244-0015

GINÁSIO GINÁSIO SAUL OLIVEIRA (CAPOEIRÃO)
Capacidade: 2.000 pessoas
Endereço: Rua Av. Ivo Silveira, 41 - Capoeiras Florianópolis/SC

GINÁSIO ARENA MULTIUSO SÃO JOSÉ
Capacidade: 4.600 pessoas
Endereço: Av. Beira Mar de São José – s/n São José/SC

GINÁSIO ARENA BRUSQUE - GINÁSIO ANTONIO NECO HEIL

Capacidade: 4.250 pessoas
Endereço: Rua Gentil Batiste Archer, s/n - Centro Brusque/SC

Site: http://www.cimedvoleibol.com.br/

Fonte: CBV , Uol Esportes e Globoesporte.com

Semana que vem: Montes Claros - vice campeão

Pitacos Feminos: Nos limites da paixão

Definitivamente existem coisas que não se discutem, entre elas estão gosto, religião e futebol.

Quando falamos em não se discute não estamos falando bate papo ou brincadeira, mas sim em ter razão, você já viu paixão e razão caminhando lado a lado? Se eu gosto de azul e você de verde, então tá. O que vai se fazer?

Futebol é meio assim, não existe explicação lógica por mais que a busquemos, cada torcedor fanático busca um jeito de explicar sua louca teoria e fica nervoso, brigando e implicando com o outro.

Esta implicância esquece a ética e cria situações como: "o time que está na frente é sempre aquele que comprou o juiz e/ou tem esquema" acontece todo ano, já é fato comum( - vide texto brilhante da Aurea Pitacos femininos: Se gritar pega ladrão...) A arbitragem anda tão mal preparada, que cometem erros grosseiros e prejudicam os campeonatos.

Isso não é só, nas horas de rivalidade a torcida pede: entrega!!!! Entregar o jogo é um desrespeito com o esporte, mas como você vai enfiar na cabeça dura do gremista que não quer o Inter Campeão ou do flamenguista que odeia o Flu?

Eu encaro o " entrega" como uma brincadeira de torcida e convenhamos, é engraçado ver nas arquibancadas de Barueri tricolores paulistas e cariocas abraçados, bandeiras lado a lado, ou ainda os palmeirenses cumprindo tabela e vibrando com o gol do Vitória contra o Corinthians. É engraçado desde que fique na brincadeira e na zoação gostosa e amigável.

Isso é rivalidade, é paixão. Eu não vi o jogo, mas confesso que fiquei feliz em perder hoje, sem falar no quanto foram esquisitas as expulsões do jogo. E aí, cadê o esquema pró- Corinthians? Ou será que era pra explusar do Flu e juiz se enganou?

Eu acho que nada faz muito sentido no final das contas.

A torcida são-paulina ainda lembrou o jogo entre Corinthias e Flamengo, este onde os corinthianos pediam o tal do "entrega" e na hora do penalti o goleiro Felipe nem se mexeu, não saiu do lugar, com a derrota do timão o Flamengo ficava mais perto do título.

Verdade absoluta? Não. Fatos somados a muitas histórias.

Tem ainda um outro aspecto: a competição. O esporte não é somente esporte, felizmente ou infelizmente. É negócio, investimento, tem patrocinador e etc. Por isso é preciso planejamento e estrutura. Estratégia e treino.

Foi estratégico o Brasil perder para a Bulgária e colocar os reservas para cumprir tabela no Mundial de vôlei? Foi estratégico o Inter entrar com os reservas nestas últimas rodadas para jogar o Mundial? Será estratégico o Palmeiras cumprir tabela como der por causa da Sul Americana? Sim. Joga-se por jogar o campeonato de queimada da escola, porém não se deve trapacear, desistir, vender, dar W.O. Isso é DIFERENTE de estratégia e planejamento.

Estratégia é traçar um caminho considerando todas as variáveis válidas, regulamento é uma delas. 

O meu lado paixão hoje está feliz, estou torcendo para o Flu para ser campeão, também para o Havai não cair e para esse campeonato acabar logo, cansei. Perde a graça para quem está no meio da tabela.

Para encerrar e não deixar ninguém curioso, minha madrinha mora em Floripa, a uma quadra da Ressacada e as vezes que estive lá tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o time, gosto deles, torço para que fiquem.
 
Boa semana e controlem a paixão!

21 de novembro de 2010

Vôlei Futuro é campeão

Comemoração dos jogadores - Jornal da Cidade - Bauru
O Vôlei Futuro jogou sozinho a segunda partida da final do paulista de vôlei, o time do Sesi se mostrou incapaz de reagir e sair de uma situação adversa, sendo difícil dizer quem estava bem ou culpar um só.

Por outro lado, Leandro Visotto e Lucão não perdiam a oportunidade de pontuar e estavam sendo muito bem servidos pela genialidade de Ricardinho. Os 3x0 sets foram retrato de tudo isso somados a um saque forte e incrivelmente balanceado entre força e tática.

Nada estava resolvido, para o terceiro e decisivo jogo, esperava-se um Sesi mais agressivo e mordido pelo bate boca entre os jogadores que deixou os torcedores alarmados, pois nunca se vira Serginho, Sidão e Visotto marcados com esse histórico.

O jogo começou e o Sesi melhorou um pouquinho, Visotto não estava tão inspirado, porém Ricardinho estava impossível, com sua super visão de jogo, distibuiu com majestade, além de pontuar no ataque.

Thiago Alves ensaiou comandar uma reação, mas não conseguiu. Assim, o time de Araçatuba manteve a concentração e jogando com paciência venceu mais uma vez por 3 sets a 0.

Na comemoração, lágrimas de Visotto e Ricardinho, de volta ao Brasil, nos braços da torcida e medalha de ouro no peito. Confusões resolvidas, abraço de parceiros e fim do segundo campeonato mais importante do vôlei nacional.

Eu particularmente quero muito ver o desempenho de Bruno e Marlon em seus times, pois Ricardinho está em forma, enquanto Sandro, deixou a desejar.

Sesi perde 2 vezes

É preciso ficar atento, pois apesar do Vôlei Futuro ter um pouco de tudo que temos de melhor no vôlei, o time do Sesi ficou longe de ser o que se esperava dele. E o que se esperava dele?

Responda você mesmo.
Você viu o Murilo MVP em quadra? Não, ele voltou de uma contusão, totalmente fora de ritmo.
E Serginho foi o melhor líbero do mundo? Acho que a cirugia da coluna ainda está afetando seu rendimento 100%
Thiago Alves, veio como promessa? Com dores nas costas e o técnico perguntando se ele queria sair?
Sem levantador reserva e Sandro sem nenhuma criatividade e agilidade?

Claro que a oportunidade faz o campeão, é a soma de tudo e neste momento o Vôlei Futuro é o melhor, porém depois que estas variáveis estiverem em seu lugar, o time paulistano será muito diferente.

O Sesi não perdeu só para o Vôlei Futuro, perdeu para si mesmo.
Ataque, saque, levantamento e concentração muito abaixo da média. Uma pena para o espetáculo.


Parabéns Vôlei Futuro!

Foto: Jornal da Cidade de Bauru - Fotógrafo: Eder Azevedo

19 de novembro de 2010

Pitacos femininos: Se gritar pega ladrão...

Virou mania agora, perdeu o jogo pro Corinthians, reclama, chora, põe o campeonato sob suspeita. Quando a partida é um pouco mais polêmica, faz um DVD dos mais tendenciosos para indicar os possíveis beneficiamentos que o Corinthians recebeu por parte da arbitragem.

Não importa se o campeonato mantém o equilíbrio até as últimas rodadas, onde nenhum dos líderes dispara, não importa se também aconteceram erros que prejudicaram o Corinthians, ou se o Timão passou 7 jogos sem ganhar, perdendo para times como Atlético Goianiense e Atlético Mineiro, na época candidatíssimos ao rebaixamento. Não importa, a choradeira adversária e dos anticorintianos suplanta qualquer tipo de bom senso.

Só posso entender, partindo do raciocínio dos teóricos da conspiração, que a MSI foi inteligente e resolveu economizar no orçamento: comprou apenas os últimos jogos do campeonato num descontão de fim de ano, promoção de natal sempre traz bons negócios, né?

E para aumentar a incoerência da reclamação, os mesmos que chiam são os que pedem para São Paulo e Palmeiras entregarem o jogo para que o Fluminense seja campeão, porque isso seria justiça e faria a honestidade vencer no final. Realmente é muito justo um time ganhar baseando-se no entreguismo dos adversários. Alonso ficaria orgulhoso de vocês.

Valores invertidos permeiam o futebol nacional, cabe a nós torcedores, pelo menos, aos poucos com algum bom senso, entender que erros sempre acontecerão no futebol e, se eles são mais frequentes agora, é porque os árbitros e auxiliares têm um nível péssimo, por isso deveríamos cobrar sua profissionalização e não fazer coro à choradeira do Presidente do Cruzeiro, que talvez não se lembre agora, mas foi quem sugeriu a escolha do Sandro Meira Ricci para apitar a partida e que talvez, lembre menos ainda, mas seu injustiçado Cruzeiro foi ajudado por esse mesmo Meira Ricci no turno do campeonato contra o Corinthians, onde este teve um pênalti não marcado e uma cobrança que deveria ter voltado por invasão dos jogadores do Cruzeiro.

DVDs são feitos, agora em versão "Blue-Ray", acredita quem quer, talvez seja até um plano B para o "Centernada". Se o título vier, a comemoração não será menor por isso.

VAI CORINTHIANS!!!

14 de novembro de 2010

Sombrio

O que está havendo com as pessoas?
Eu nunca vi tanta gente com depressão, doente ou com problemas sérios.
Eu sinceramente não sei o porquê de tudo isso, o que coloca as pessoas numa roda em qual não conseguem sair de forma alguma.

Você espera que melhore, mas não acontece. Quem está neste grupo não vê o sol( acho que ninguém, cadê o sol?), não admiram o mar, não viajam e nem passeiam, não sentam para papear e nem para beber um chopp com os amigos, se afundam em saudades de pessoas ausentes e de tempos que não voltam mais, isso quando não estão doentes e ou se afundando em dívidas.

E quem não está diretamente ligado ao problema fica num labirinto tentando não se deixar influenciar e ao mesmo tempo querendo ajudar, mas... Como é dificil ajudar quem não quer ser ajudado.

Vôlei de Praia - Confirmado: Thiago e Pedro Cunha são os campeões nacionais do ano

Thiago, Pedro e o técnico Dentinho comemoram
A carreira do carioca Pedro Cunha sofreu muito com lesões graves que o deixariam de fora de competições importantes. O primeiro momento foi nos jogos olímpicos quando não foi possível acompanhar Franco, seu então parceiro, nos jogos mais decisivos.

Passado os jogos, ele voltaria as areias, sem parceiro e lutando para se firmar, começaria 2009 em uma formação em que todos apostariam todas as fichas, ao lado de Pedro Solberg, chegaram até a dizer que pela idade os dois seriam os representantes brasileiros nas Olímpiadas por várias edições. Todavia, como nem nome e nem idade são ingredientes capazes de "dar liga", os dois vinham trabalhando forte prontos para "melhorar" quando Pedro sofreu uma fissura por stress na tíbia esquerda, ficando fora o resto do ano e mais uma vez sem parceiro.

Em diversas oportunidades Pedro contou da tristeza, das vezes que pensou em desistir e principalmente dos momentos de superação, estes sim deram certo. 2010 seria um ano de recomeço, com um objetivo muito simples: jogar com amor e fazer o melhor na profissão que escolhera.

Nesta parte da história surge Thiago, o jogador catarinense que trocou a quadra pela areia, venceu o Circuito Banco do Brasil pela primeira vez e comemorou a escolha e a parceria.


A dupla arrasou nas primeiras etapas do ano: entrosada, concentrada, treinada e com muito foco. O grande diferencial dos dois foi exatamente os acertos e a sintonia, ingrediente que as outras duplas demoraram demais para encontrar.

O Apenas um Ponto Esportivo mostrou em diversas oportunidades o pódio do Circuito Nacional onde de um lado tínhamos Thiago e Pedro e do outro Juliana e Larissa, o filme que se repetiu tantas vezes não poderia deixar de ter um final feliz.

Os jogos Olímpicos serão daqui a 2 anos, nossas duplas ainda não estão definidas, porém nossos campeões são candidatos a representar o país e têm nossa torcida, queremos ver Juliana e Larissa lá derrotando as americanas e queremos o nosso masculino muito bem representado, aqui a tarefa é mais dificil, porém acredito que Thiago e Pedro deram um passo importante, a tendência é melhorar e crescer.

Thiago e Pedro: parabéns pela conquista! Continuem com força e paixão! Trabalhem bastante que a torcida é por nossa conta!!!

Ps. O Brasil acabou de ganhar prata no Mundial Feminino de Vôlei. Como a prata desce amargo.Valeu, meninas!

Rafaela Andrade
Foto: CBV

13 de novembro de 2010

Muito prazer, Beto Pitta. Um jogador de vôlei de praia apaixonado pelo futebol

Publiquei essa semana, no meu blog, uma entrevista com o jogador Beto Pitta, de vôlei de praia. Pitta disputa regularmente o Circuito Banco do Brasil desde 2005 e já teve também uma rápida passagem pelas quadras. Em 2008, foi eleito a revelação da temporada nacional. Dentre os principais resultados da carreira, foi vice campeão da etapa da China (Sanya) do Circuito Mundial 2008, vice campeão da etapa de Belém (PA) do Circuito Banco do Brasil 2009 e campeão da Taça Ouro, em Atenas 2010. E o jogador conta um pouquinho sobre sua paixão pelo futebol aqui no Apenas Um Ponto Esportivo. Confiram:

Beto Pitta disputando o CBBVP. Foto: CBV
Como você, um jogador de vôlei de praia, se apresenta para os leitores de um blog que fala, essencialmente, de futebol?
Me apresentaria não só como jogador de vôlei de praia, mas como mais um brasileiro apaixonado por futebol.Adoro esse esporte.Gosto muito de ir ao estádio, assistir os jogos, cantar com a torcida, comemorar um gol... é muito emocionante.

Qual seu time do coração?
Botafogo de Futebol e Regatas.

Você tem como parceiro o jogador Pará. Ele também gosta de futebol? Torce para qual time?
O Pará não acompanha muito, mas como está há muito tempo no Rio, se diz torcedor do Flamengo.

Há algum tipo de provocação entre vocês ou entre alguém da comissão técnica?
O nosso técnico Guilherme é Fluminense, o Bernardo (jogador) é Flamengo. Então, da pra imaginar a confusão nos treinos depois de uma rodada do Brasileirão. É divertido, pois não há nada melhor que tirar uma onda com seus amigos.

No vôlei de praia é comum discutir sobre futebol?
Muito comum. No nosso treino falamos sempre sobre futebol. E como cada um defende seu time, quase nunca chegamos a uma conclusão. As vezes até assistimos aos jogos juntos.

Tem algum título ou jogo do Botafogo que tenha marcado a sua vida?
O Botafogo foi campeão brasileiro em 1995 e eu tinha 8 anos. Foi quando me apaixonei pelo time. Mais recentemente o título do Campeonato Carioca em cima do Flamengo, depois de ter perdido 3 finais seguidas e ainda com cavadinha do Loco Abreu, me marcou muito. Eu estava lá no Maracanã e foi lindo!

O botafoguense Beto Pitta com os amigos.
E para terminar, você se arrisca também no futebol? Tem o hábito de jogar alguma “peladinha” ou sua habilidade é só com as mãos?
Não tenho esse hábito, até por que nós ficamos meio receosos de nos machucarmos. Mas, gosto muito de futebol, de jogar também. Sou mais aquele cara esforçado que joga em todas, corre o campo todo, um jogador nota 5 (risos).

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o jogador Beto Pitta, a outra parte da entrevista está no blog Primeiro Set.

E como amanhã é dia de decisão do Mundial Feminino de vôlei, toda sorte do mundo a nossa seleção. Que nossas meninas voltem de lá com esse título na bagagem.

Abração, pessoal.

12 de novembro de 2010

Pitacos Femininos: É hora do Tudo ou Nada!

Chegada a reta final do BR10, apenas 4 jogos separam Fluminense, Corinthians e Cruzeiro do título nacional de 2010.

As quatro partidas que vem a seguir são como uma espécie de mata-mata do campenato de pontos corridos, mas com um adendo: quem perde um jogo na reta final pode não só perder o título, como também a vaga na Libertadores do ano seguinte. Portanto, é preciso cuidado e atenção redobrados.

O jogo entre Corinthians e Cruzeiro, em caso de vitória do Fluminense na rodada, poderá significar a despedida de um dos times da disputa pelo título, daí a alcunha de "mata-mata", portanto ganhar é vital.

Do lado alvinegro, o reforço de Jorge Henrique, o encaixe da equipe, a presença da torcida e a simples presença de Ronaldo são as vantagens que podem ser transmutadas em vitória. A preocupação fica por conta do "amarelamento" do meio campo, onde apenas Ralf não está pendurado.

O Cruzeiro vem de resultados não tão positivos, mas isso pode significar mais empenho ainda por parte da equipe. O time pode ser perigoso nos contrataques e também vem pro tudo ou nada, afinal o empate é ruim para os dois times.

Então, foco, precisão e muita raça é tudo o que precisamos para continuar na briga pelo título nacional e mandar pelos ares a "Maldição dos Centenários".

Palpite: Corinthians 3 x 1 Cruzeiro

VAI CORINTHIANS!!!

9 de novembro de 2010

A novela dos estádios

O blog do Binner trouxe nesta terça-feira um material informativo sobre a questão do estádio de São Paulo para a Copa.

Esta não é uma briga São Paulo x Corinthians, eu não gosto de perder pro time da Fazenddinha nem na bolinha de gude, mas eu reconheço o amor de sua torcida e a paixão pelo futebol e como o amor é cego, não julgo, não reclamo e não discuto, nem adianta tentar.

Vamos ser imparciais, ok?
É fato conhecido por todos que Ricardo Teixeira faz aquilo que lhe agrada mais e vem ao encontro dos seus interesses, meu tricolor não está nem aí para ele e o time da Fiel torcida estreitou relações com o chefão do futebol, resultado? Decisões sem embasamento técnico.

Eu não quero pagar por estádio de futebol, como também não quero ver São Paulo e Corinthians brigando de forma patética nos bastidores ao invés de brigarem em campo, na bola, mesmo que eu perca( espero que não, a cota já extrapolou o limite) o futebol tem paixão e isso nos move, neste domingo fui a um bar ponto da torcida são paulina e vi alguns corinthianos saírem felizes, tudo de forma harmoniosa, isso é democracia e liberdade.

Agora, na questão da Copa do Mundo, a coisa começa mal. Boa sorte ao Corinthians!!!

Vejam a matéria do Blog do Binner
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Advogado do São Paulo mostra tratamento desigual na novela Fielzão x Morumbi

De Vitor Birner

“O projeto de estádio do Corinthians ainda não tem previsão de dinheiro para construir seus 65 mil lugares, nem a chancela da Fifa. Mas a arena em Itaquera já conseguiu a indicação do COL (Comitê Organizador Local) para ser a abertura da Copa-2014.

A decisão tem o aval do governo e da Prefeitura de São Paulo, que oficializaram o local para o Mundial.
É verdade que o COL fez uma ressalva: a arena corintiana só será confirmada na abertura se obtiver todo o dinheiro sem ajuda da Fifa. E seu projeto ainda terá de passar pelo crivo da entidade.

Mas o comitê não indicou o Morumbi à abertura quando este passava por escrutínio da Fifa e tentava levantar dinheiro para reformas”

http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2010/11/09/itaquerao-e-escolhido-para-abrir-copa-mesmo-sem-garantia-financeira-para-ampliar-arquibancada.jhtm

O trecho entre aspas foi colado da reportagem de hoje da Folha de São Paulo.

Está clara a boa vontade das autoridades com o projeto de Itaquera.

O presidente Andrés Sanchez, com razão, afirma que o clube não vai se endividar para sediar jogos da Copa do Mundo.

O Governo Paulista disse que não vai botar dinheiro público.

Fifa e CBF não disseram que vão bancar a obra de ampliação do Fielzão.

A Odebrecht tampouco.

Mesmo assim, não há restrição alguma. Apenas pendências.

Ricardo teixeira explicou na entrevista coletiva de ontem.

- Agora vamos seguir protocolarmente o que vai acontecer com os outros estádios. Receberemos nos próximos dias o projeto e iremos tratar com os arquitetos eventuais modificações. Depois de aprovado, virão as garantias financeiras, o que acontecerá com todas as arenas, falou o presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo.

A decisão, oficialmente tomada na reunião de ontem do Comitê Paulista, desprezou a falta de garantias financeiras.

Achei estranha a aprovação.

Acompanhei, dentro do possível, passo a passo o “não” ao Morumbi.

Não confio na minha memória. Eu achava que o São Paulo fora obrigado a apresentar garantias finaceiras antes do projeto ser enviado ao Comitê Organizador.

Liguei para José Francisco Manssur, advogado contratado pelo São Paulo para cuidar das questões legais da
candidatura, e ele me confirmou que foram cobradas garantias financeiras pelo Comitê Paulista.

Logo depois, para confirmar, entrei em contato com a assessoria de imprensa de Francisco Vidal Luna, secretário de Planejamento de São Paulo e coordenador do comitê paulista para a competição. Depois da saída de Caio Carvalho, ele, segundo José Francisco Manssur, avaliou as garantias do Morumbi.

Eu queria falar com o próprio secretário e não consegui.

A Camila, assessora de imprensa dele, ficou de fazer as minhas perguntas.

Dexei duas: a candidatura do Morumbi teve que apresentar garantias financeitas antes do Comitê Paulista enviar o projeto ao COL? Caso sim, qual a razão do tratamento desigual?

Gentil, a Camila me retornou a ligação após 57 minutos com a palavra oficial:

- No caso do Morumbi foi aprovado primeiro o projeto de engenharia e enviado à CBF/FIFA (COL- Comitê Organizador Local) que cobrou as garantias financeiras, falou.

Perguntei de novo mais duas vezes: – Então não foram exigidas garantias financeiras antes do envio do projeto ao COL?

Ela reafirmou a negativa do secretádio

Agradeci e liguei outra vez para José Francisco Manssur. Queria declaração oficial dele, pois tinha outra bem diferente do secretário e não tenho como saber quem diz a verdade.

Ele manteve o discurso, deu detalhes e mandou dois ofícios ( o do São Paulo para o Comitê Paulista, e outro do Comitê Paulista para o COL), um deles assinado pelo secretário Francisco Vidal Luna.

- O COL determinou que todas as cidades deveriam apresentar as garantias das obras dos estádios até o dia 14 de junho de 2010. No dia 8 de junho, o SPFC fez uma reunião com o Comitê Paulista no Palácio dos Bandeirantes. Nessa reunião, SPFC e Comitê Paulista concordaram que não seria minimamente responsável para o SPFC se comprometer com o financiamento do projeto que o COL impôs ao SPFC no valor de R$ 630 milhões. Nessa mesma reunião o SPFC apresentou para o Comitê Paulista um novo projeto para 64 mil pessoas, orçado em R$ 250 milhões. O Comitê Paulista concordou em enviar esse novo projeto para o COL, porém, o Presidente do Comitê Paulista, Secretário Francisco Luna, determinou que o Comitê Paulista somente iria enviar o novo projeto ao COL, caso o SPFC apresentasse as garantias para esse novo projeto, o que deveria ser feito também até o dia 14 de junho, contou Manssur.

Curiosidades

No documento abaixo constam os nomes das empresas (Visa, Banco Rendimento, Camargo Correa e Philips) que garantiriam a obra de R$250 milhões.

Este projeto, vale lembrar, foi rejeitado pelo COL que pretendia ver o de R$630 milhões implementado.

Eis os ofícios











OBS: Por favor, se quiser criticar não chame x ou y de corrupto, evite palavrões e CAIXA ALTA. vai facilitar o trabalho de moderação do Leandro Iamin

Pitacos Femininos: Perdemos de novo!!!


Eu já estou cansada dessa história de perder pro time lá da Fazendinha. Está parecendo um carma.

Pelo menos dessa vez não aconteceu nenhum lance bizarro: nada de gols contra, passes de presente, nem toque para Ronaldo( lembram do André Dias?), dessa vez foi de igual para igual, na luta e no detalhe.

Valeu apesar de tudo. Digo que 2 coisa são incrivelmente ruins:
1- Ajudamos o Corinthians ao vencer o Cruzeiro e perder para ele.
2- Nada de Libertadores.

Todavia, tem 2 coisas de consolo
1- Vamos pegar o Fluminense, vamos ajudar o Corinthians de novo?
2- Vamos jogar a Copa do Brasil, novidade para nós.

Claro, sábado tem Cruzeiro, vamos torcer por eles loucamente, nós, os santistas, os palmeirenses...

Anote-se que o Palmeiras também jogará contra o Flu, portanto esse negócio de CPF na nota, não é muito inteligente.

Faltam 4 rodadas.
Vamos em frente e boa semana!

4 de novembro de 2010

QUERIDOS JOVENS,

Por Lola Aronovich

Não escrevo a todos vocês, apenas aos mais privilegiados. E aos mais conservadores. Bom, vocês sabem quem são: aqueles que, revoltados com o resultado das eleições, falaram todas as besteiras que não podiam falar contra pobres e nordestinos.


O que mais me chocou nos tweets que li de vocês nem foi o ódio contra gente que é tão brasileira quanto vocês, ou a total ignorância que vocês demonstraram em relação ao Nordeste. Porque, sinceramente, tudo isso eu já conhecia. Eu vivi 16 anos em SP, e não se passavam muitos dias sem que eu ouvisse paulistanos da gema bradarem contra os nordestinos – que vocês chamam de baianos – como se eles fossem um mal, e não pessoas que ajudaram a fazer de SP o estado mais rico da federação. Também vivi 15 anos no Sul, entre Joinville e Floripa, e lá confesso que não escutava tanta asneira contra os nordestinos. Claro, havia (há ainda) um movimento detestável chamado “O Sul é o meu país”, mas em Joinville ouvia muito mais insultos contra paranaenses, já que é a cidade do Brasil fora do Paraná com o maior número de paranaenses (eles vão pra SC pra se livrar da miséria, assim como os nordestinos faziam quando iam pra SP). Em Floripa, o preconceito parecia ser maior contra os gaúchos, que compraram (junto com os paulistas) montes de prédios e fizeram dispararar o custo de vida da cidade. De onde eu deduzia que, se o Sul realmente fosse bem sucedido em se separar do resto do Brasil, ele talvez sobrevivesse sem guerra civil interna durante uns cinco minutos. Com tantos xingamentos contra os vizinhos, não sobrava muito tempo pra sulista reclamar do Nordeste. Além do mais, descobri que, pra muito catarinense, qualquer Estado acima do Rio é Nordeste. Quando eu fui falar pro dono de um restaurante que eu estava me mudando pra Fortaleza, ele perguntou se isso era perto de Minas. Mas, dos meus alunos ricos, eu ouvia muito mais preconceito de classe que de região.

Não, o que mais me chocou dos tweets de vocês foi mesmo vocês não desconfiarem que são preconceituosos. Vocês não vêem nada de mais em querer que uma bomba acabe com todos os estados daqui, em dizer que nordestino é tudo vagabundo, em torcer pra que uma enchente, ou uma seca, nos mande pro inferno. Vocês se divertiram à beça culpando os nordestinos por elegerem o PT, um partido que vocês detestam. Mas já ficou provado que Dilma venceria mesmo sem o voto do Nordeste. Além disso, vocês não acham que o Nordeste foi inteligente em votar num governo que, pela primeira vez em sua história, lhe deu condições de abandonar a pobreza? 


Não foi só por causa do Bolsa Família, embora esse programa, que custa tão pouco aos cofres públicos, faça uma diferença incrível na vida de milhões de brasileiros (é, em SP tem gente que recebe o benefício. Em SC também. O meu vizinho em Joinville, de tataravós catarinenses, recebia). E todo o dinheiro investido volta, porque uma multidão de gente passou a consumir. Isso é bom pra economia – perguntem pros seus pais empresários se eles não fizeram mais dinheiro no governo Lula. Investir no Nordeste transformou a região, que vem crescendo tanto quanto a China (e sei que vocês não gostam da China, mas vocês gostam do crescimento da economia chinesa, não gostam?). Um colega meu, também professor universitário, que fala quatro línguas fluentemente, fez um prognóstico: ele tem certeza de que, daqui a vinte anos, no máximo, o estado que escolhi para morar atualmente, o Ceará, será mais rico que o Rio Grande do Sul. Não é uma competição – a gente não quer que os gaúchos percam dinheiro ou poder. A gente só quer uma fatia disso. Quer provar que gosta de trabalhar. Isso é ruim? 


O que me espanta é que vocês ficam chateados quando os americanos perguntam pra vocês se aqui no Brasil tem macaco pulando de galho em galho, ou se os índios não atrapalham o trânsito (de cipós?), mas vocês têm uma imagem do Nordeste muito parecida com a que eles têm do Brasil. Vocês vêem televisão demais e, quando pensam no Nordeste, só pensam na seca. Vocês não sabem que aqui há excelentes universidades e profissionais que não devem nada aos do Sul e Sudeste. E eu sei que vocês adoram os EUA e a Europa, que vivem falando que “país de primeiro mundo é outra coisa”, mas por que vocês insistem em só copiar as coisas ruins deles? Vamos copiar as boas, ué! Um dos motivos que eles são desenvolvidos é que lá a renda não é tão concentrada como aqui. É que lá eles respeitam os direitos humanos! Vocês não achavam mesmo que eles eram desenvolvidos por serem mais clarinhos, mascarem chiclete e terem a Disneylândia, né? 

Outra coisa que me espanta é que vocês são tão jovens e tão conservadores ao mesmo tempo! Cadê o idealismo de vocês? É comum o jovem querer lutar por um mundo melhor e mais justo – e um mundo melhor não é um em que os pobres sejam riscados do mapa por uma bomba, mas um em que eles tenham condições de verdade pra deixar de ser pobres. Muita gente jovem lutou e luta por liberdade. A própria Dilma, quando tinha 19 anos, não ficou no seu condomínio fechado digitando “Morte aos nordestinos!”. Não, ela decidiu lutar pra derrubar um governo militar. Eram outros tempos, claro, e eu sugiro que vocês aprendam sobre eles. Contra o quê os jovens de todo o mundo lutavam na década de 60? Por que um dos slogans da época era “Não confie em ninguém com mais de 30 anos”? Os jovens não estavam muito felizes com o seu mundo, um mundo que herdaram dos pais, e não queriam repetir esses erros. Eles tinham vergonha de ser igual aos pais. Mas vocês não, certo? Vocês têm as mesmas ideias dos seus pais! 

São essas que vocês vão passar a seus filhos? Cadê a rebeldia? Rebeldia tem que ser mais do que colocar mensagens de ódio na internet e pedir o fim de um governo democraticamente eleito – antes mesmo de tomar posse!
Eu não desejo mal a nenhum de vocês. Não quero que vocês sejam punidos pelo que disseram. E muito menos quero escolher um bode expiatório e criminalizar uma estagiária de Direito, porque o preconceito que comeu solto nesses primeiros dias depois das eleições não foi obra de uma só pessoa. Foi coletivo. Vocês sem dúvida foram influenciados por uma campanha muito virulenta, e por um candidato que semeou o ódio e que nem aceitou sua derrota elegantemente (que é o que se espera num regime democrático). E, antes disso, vocês foram influenciados pelos seus pais, pelos amigos, pelo que lêem de pessoas que pensam igual a vocês. Eu só queria que vocês refletissem sobre o que escreveram. Já seria um passo importante vocês perceberem que sim, são preconceituosos. Perguntem por que se tornaram assim. Nos tweets de vocês, vi muitas mensagens que diziam: “Não é preconceito, é a mais pura verdade!”. Vocês acreditam tanto nessas ideias que nem vêem que são falsas, que são intolerantes, que são burras. Parem pra pensar: o que muda na vida de vocês com a eleição da Dilma? Faria alguma diferença se o Serra tivesse vencido? Pra vocês não. Vocês continuariam muito bem. Então por que tanta raiva? Se é pra ter raiva de alguma coisa, então tenham raiva da miséria, do fato de uns terem tanto e outros terem nada, do sistema que não permite que a situação mude tão rápido como deveria. 

Ter ódio de pobres e nordestinos não faz com que eles morram fulminados por um raio. Mas, acreditem: são vocês que morrem um pouquinho por dentro. Vocês deixam de sonhar, tornam-se cínicos e amargos. Como os seus pais. Como os políticos em que seus pais votam. Não sejam assim. Ousem. Sejam diferentes. 
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