Mesmo não conseguindo o ouro na Liga Mundial e no Grand Prix, a prata foi uma lição de vida.
Somos campeões do Circuito Mundial no feminino e no masculino.
Ganhamos tudo nos Jogos Militares: foram 4 ouros, dois na praia e dois no indoor.
No Pan não podia ser diferente, mandamos o que havia de melhor na areia e sofremos ponto a ponto para comemorar as vitórias douradas de Juliana/ Larissa e Alison/Emanuel
No vôlei feminino levamos um susto quando Jaqueline e Fabi se chocaram causando uma lesão grave na primeira e unindo o país numa corrente diferente: pela recuperação de uma atleta talentosa, carismática e muito querida por todos, mesmo quem não entende nada de vôlei comentava e torcia, veio mais um ouro.
Só faltava a Seleção masculina, como se comportaria o time que estaria sem o técnico Bernadinho? Os nomes não nos eram estranhos, mas era no mínimo diferente, todavia foi surpreendente, mesmo sendo chamado de time B.
Foi bom ver o Thiago Alves em forma, sacando bem e atuando com inteligência.
O que podemos dizer do Eder e do poder de ataque e bloqueio que impôs no centro de rede.
Gustavo parecia um meninão no meio dos novatos.
Bruninho e Murilo mostraram seus talentos e o primeiro abusou do entrosamento com os parceiros de Cimed/ Florianópolis.
Lipe - Chupita - foi constante e eficaz.
Os Walaces arrasaram e não deixaram dúvidas que são capazes de dar muito mais do que Leandro Visotto vem dando.
Renato entrou nos momentos que o "bicho tava pegando" para ajudar na repecepção, eu sempre digo e repito que admiro a inteligência desse jogador, sua disciplina tática e como faz diferença tê-lo em quadra sem que ninguém perceba que está ali.
Mário Júnior demorou para funcionar, mas conseguiu no momento crucial, as finais, sendo muito decisivo, realizando defesas importantes.
(Site da CBV) Além de conquistar a medalha de ouro, a equipe verde e amarela foi destaque nas premiações individuais. Bruno foi o melhor levantador, Mário Júnior teve a melhor recepção e Wallace Souza, o melhor ataque. E o oposto do Brasil também foi o maior pontuador na conquista deste domingo, com 21 acertos, sendo 15 de ataque, três de bloqueio e três de saque.
Não caiu a ficha ainda. Nem esperava ser convocado para jogar um Pan-Americano. É muita responsabilidade. Mas agora estou feliz demais, pois merecíamos esse título. O trabalho foi muito bem feito e só tenho a agradecer a todos os jogadores que me receberam bem na seleção e que me passaram a tranquilidade necessária para conseguir jogar”, disse Wallace Souza.
O técnico Rubinho disse que esse time está sendo preparado para 2016, nas Olimpíadas do Rio. Mas... vamos levantar algumas questões:
Rodrigão não vem jogando bem, já temos Giba, Serginho, Dante e Murilo para "dar experiência" ao time e você escolhe o Lucão "abrindo concorrência para Rodrigão, Sidão, Gustavo e Eder". Lucão é muito bom, mas ainda é instável, fica pelo forte saque e pela altura que assusta, mas mesmo assim para mim os outros dois seriam Sidão e Eder.
E os opostos? Choveram posts, comentários e twittadas reclamando da apatia do Visotto, tanto foi que quando Téo teve sua oportunidade agarrou com as duas mãos, se não tomar cuidado os dois Walaces também vão agarrar sua própria oportunidade.
Agora Thiago Alves, Lipe e Renato vão realmente ter que esperar um pouco mais porque Murilo e Dante vem com sede de bola, de vôlei, de vitória, de ouro e é assim que a gente quer.
E depois de tantos nomes, tantos ouros, tanta chance de renovação, ainda dizem que somos o país do futebol, será que ainda somos?
Enquanto você pensa, parabéns aos meninos-homens do Brasil - Medalha de ouro no Pan-Guadalajara.
Brasil vence Cuba e é Ouro ( Site oficial - CBV)O JOGO Na final, o Brasil começou a partida com o levantador Bruno, o posto Wallace Souza, os centrais Gustavo e Éder, os ponteiros Thiago Alves e Lipe e o líbero Mário Júnior. Entraram Murilo Radke, Wallace Martins e Renato. O primeiro saque da decisão foi do ponteiro Lipe, que, no contra-ataque cubano fez duas vezes e foi, também, o responsável pelo primeiro ponto do jogo. Os brasileiros chegaram a abrir 3/0 e seguiram com um ritmo forte de jogo, ampliando essa diferença para 10/3. Um ace de Lipe levou a vantagem a 10 pontos: 17/7.
De forma surpreendente, o primeiro set foi tranquilo para o Brasil, que venceu por 25/11. Os cubanos fizeram 5/3 no início da segunda parcial. Com o placar alternando entre dois e três pontos de diferença a favor de Cuba, o confronto seguiu equilibrado. Na metade do set, os brasileiros encostaram (16/15), mas os adversários conseguiram se distanciar novamente em 19/15. Em uma boa passagem de Thiago Alves no saque, o Brasil tirou quatro pontos de diferença e empatou em 22/22. Um ataque de Wallace Martins levou o Brasil à frente, mas os cubanos fecharam em 26/24.
Mais uma vez o terceiro set começou com os dois times alternando na liderança do marcador. Com erro de saque do adversário, a equipe verde e amarela abriu dois pontos: 8/6. Na sequência, Cuba empatou em 12 pontos. O time comandado pelo técnico Rubinho conseguiu abrir três pontos em 18/15. Em contra-ataque de Wallace Martins, depois de uma grande defesa de Mário Júnior e levantamento de Lipe, Brasil fez 20/16. A vantagem ampliou e o Brasil fechou o terceiro set por 25/18.
O quarto set também começou disputado. Com bom saque de Éder e bloqueio de Gustavo, o Brasil conseguiu fazer 8/6. Um ace de Gustavo e um bloqueio de Wallace Souza levaram a equipe brasileira a aumentarem a vantagem para 13/9. Com grande contra-ataque de Gustavo, o Brasil fez 20/16. E o oposto Wallace Martins foi o responsável por marcar o último ponto do Pan-Americano: 25/19.
Premiações individuais
Melhor jogador: Wilfredo Leon (Cuba)
Melhor atacante: Wallace de Souza (Brasil)
Melhor defesa: Blair Bann (Canadá)
Melhor levantador: Bruno Rezende (Brasil)
Melhor bloqueador: Sebastian Sole (Argentina)
Melhor recepção: Mario Júnior (Brasil)
Melhor saque: Fernando Hernandez Ramos (Cuba)
Maior pontuador: Ivan Contreras (México)
Melhor líbero: Hector Mata
Classificação final:
1-Brasil
2-Cuba
3-Argentina
4-México
5-Estados Unidos
6-Canadá
7-Porto Rico
8-Venezuela
Fotos: Globoesporte.com
Um comentário:
A diferença entre o vôlei e o futebol é que no futebol parece que a única competição que importa é a Copa do Mundo. Se perder Pan, ok. Se perder Jogos Olímpicos, ok. Se perder Copa AMérica, ok. Copa das Confederações? Ih, não vale nada. Mas chega no Mundial, se não vencer todo mundo cai de pau em cima. Mas, na verdade, tudo isso é um conjunto.
Por exemplo as seleções de vôlei de quadra. Por mais que o Bernardinho não tenha ido, ele escolheu substitutos à altura. As meninas sim, foram as que mais deram valor e mais fizeram bonito. É bom para as pessoas perceberem que não só de futebol vive o esporte. Estamos muito bem (até melhor) em outras modalidades.
Abração,
Samira
http://oquedeuerradofc.blogspot.com/
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