17 de janeiro de 2010

Por que o Cimed/Malwee é o melhor time do Brasil


Cimed x Brasil Vôlei Clube fizeram um jogo digno do melhor vôlei do mundo, ficamos sem fôlego pela emoção e pela briga tática entre os técnicos dos dois times.

Estiveram em quadra:
Brasil Vôlei / São Bernardo: Rapha, Marlon, Thiago Sensn, Najari, Michael, Giovanni e o líbero Serginho, além de Isac, Élder, Tuba e Maurício.
 


Cimed / Malwee: Bruno, Bob, Renato, Thiago Alves, Éder, Lucão e o líbero Mário Jr, além de Guilherme, Leandro, Jamelão e Banana.

O técnico Rubinho queria o saque em Thiago Alves para dificultar seu possível ataque.

Por outro lado o técnico Marcos Pacheco pedia para que seus jogadores fugissem de Serginho, o motivo todos conhecem, ele salva todas as bolas, concerta passes e é muito difícil jogar contra ele.

Marlos e Bruninho sempre travam uma belíssima disputa: na bola, na classe, na inteligência.

Com tudo, o time de Florianópolis ainda tem mais conjunto, mais entrosamento, mais concentração.

Eu poderia fazer uma comparação "leviana", mas que casa muito bem. Sabe aquele amigo que você tem e só de olhar você sabe o que está pensando? E aquele outro que fala pouco mas sempre fala exatamente aquilo que você quer ouvir?



Assim é o Cimed. A sintonia entre os atletas é muito grande e o técnico é um maestro, fazendo uma leitura do jogo que dá certo. As estatísticas mostram o equílíbrio, pois não há um super destaque. Todos fazem a sua parte:  Bruninho fez 10 pontos, entre bloqueios, bolas de segunda e saque. A mesma pontuação que Thiago Alves, Renato e o central Éder. O maior pontuador foi Bob com 17 pontos.

Concentração e paciência são muito importantes, pois você joga uma, duas, três, roda, roda, roda até que o momento aparece, até que alguém vem e faz aquele ponto com personalidade e audácia o que não falta individualmente para o o líder da Super Liga Masculina, aconteceu com Renato, com Thiago, Éder, Lucas, Bob, Bruno... ninguém foge à regra e nem da briga.

Eles mesmos se cobram, brigam um com o outro e vão muito bem, obrigado.

Tuba entrou no Brasil Vôlei Clube com muita vontade e deu trabalho, mas não o suficiente e o jogo acabou 3x1 Cimed, de virada. Com a triste notícia do fim das categorias de base do time paulista. A peneira mais reveladora e importante do vôlei brasileiro não existe mais.

Por mais que se fale que é preciso investir na formação dos jovens e no esporte que transforma, ainda ouvimos mais sobre o fim do existia do que da criação de novos investimentos, o oposto das categorias principais, será que estamos pedindo demais?

Neste domingo o Sesi perdeu para o São Caetano/ Ulbra com uma aplicadíssima atuação de Gilson, aquele mesmo, o mão de Pilão.

Esta semana a Band começa a transmissão do vôlei na TV aberta. Confiram!

Até a próxima!
Fotos: CBV - Fótografo: Alexandre Arruda/CBV

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