Muito Prazer, novo presidente da Federação Internacional de Vôlei

Com exatos 51% dos votos, Ary é o novo presidente FIVB.

De uns tempos para cá, não é raro ouvir alguém falando que o Brasil é o país do futebol voleibol. E para equiparar a briga, depois de termos um brasileiro no cargo máximo da Federação Internacional de Futebol (FIFA), chegou a hora de um representate do vôlei ocupar a mesma posição na Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Após João Havelange, Ary Graça, atual presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e da Confederação Sul-Americana, é o segundo brasileiro a comandar uma federação esportiva internacional.

A eleição aconteceu nos Estados Unidos, na semana passada, e Ary recebeu 103 votos, contra 86 do americano Doug Beal e 15 do australiano Chris Schacht.

Se isso trará algum benefício ao Brasil? Obviamente que as vantagens não serão sentidas dentro de quadra, como em placares das partidas ou cruzamentos das seleções nas competições, por exemplo.

Mas dentre algumas propostas, Ary pode ser extremamente importante para a manutenção de nossa supremacia, como a ideia de acabar com os mundiais em países asiáticos, reclamação constante de muitos atletas brasileiros, que se sentem "perdidos" com o fuso horário e com a comida local.

Além disso, o novo presidente defende a implantação de ferrametas tecnológicas para checar lances duvidosos durante as partidas, algo que pode ser muito útil não só pelos brasileiros, mas para as seleções em geral.

Alterações nas regras de levantamento no vôlei de praia, aumento da quadra de areia e internacionalização de projetos sociais, como o Viva Vôlei, são assuntos também colocados em pauta.
 
Ou seja, uma gestão que pode contribuir ainda mais pela valorização do esporte nacionalmente e internacionalmente.

É desejar boa sorte e torcer para que o mandato do brasileiro possa ser de grande destaque!

Coisas que esquecemos #14 - Algumas coisas simplesmente são

Eu sou do tipo que me emociono com as histórias dos outros, seja ela esportiva ou não. Ri e me emocionei ao assistir o programa " De frente com Gabi" com o casal mais querido do vôlei brasileiro: Jaqueline Carvalho e Murilo Endres.

Eles mesmos reconhecem a sorte que tiveram de estarem no lugar certo, na hora certa e principalmente com as pessoas certas, fossem técnicos ou olheiros que possibilitaram o acesso dos dois ao núcleo principal do vôlei no Brasil.

Ele saiu de Passo Fundo para fazer peneira no ABC.
Ela foi vista por um olheiro em Recife e veio para Osasco.

Ele sempre foi tímido ( ficou vermelho várias vezes durante a entrevista)
Ela sempre foi independente e uma nordestina arretada, daquelas bravas.

Contaram que Murilo pediu para um amigo pedir o telefone dela para uma amiga dela e que ele demorou 3 meses para ligar. Quando finalmente se encontraram, ela já o colocou contra a parede, dizendo que a mãe não aceitaria que fosse para "ficar" e ele assumiu o relacionamento. Isso tudo faz mais de 10 anos.

O relacionamento deu certo, mesmo com situação de dificuldade, muitas viagens, rotinas pesadas de treinamento, vivem uma vida comum: a mulher no salão de beleza e o homem jogando vídeo-game.
Quem não conhece um casal em que a mulher gosta de dançar e o homem fica na sua cintura porque não sabe ou tem vergonha de dançar?

O que essa história tem a ver com o "Coisas que esquecemos"?
A gente fica questionando as coisas que acontecem no nosso dia a dia, não sabemos se as coisas vão ou não ser como planejamos, como vai ser isso ou aquilo, esquecemos de 2 coisas:

1- Tudo que tiver que ser será. Deus não demora, capricha.
2- Não basta rezar, tem que ir atrás.

A história de Jaque e Murilo colocou os dois um no caminho do outro, eles souberam aproveitar a oportunidade, mas ele podia não ter ligado; ela podia não ter vindo pra Osasco; a amiga dela podia não ter dado o telefone; ele podia não ter aceito namorar...

As oportunidades surgem, a gente aproveita ou não. 

Fotos: Lancenet
Quem não via a entrevista basta procurar no Google, site do SBT.

Vôlei de Praia -Saiba mais sobre as novas ( e velhas) duplas

Agora começa tudo outra vez, é o momento de repensar as parcerias e planejar mais um ciclo olímpico, por ser no Rio de Janeiro deixa muitos atletas "com vontade" de chegar lá, mas apenas 4 parcerias, 2 femininas e 2 masculinas poderão estar lá, o resultado é uma briga muito grande, mas fica a nossa torcida para que seja uma disputa leal, na bola, jogada pacientemente, seguindo o exemplo de Emanuel/ Alison neste ciclo que se encerra.

Numa entrevista recente Pedro Solberg declarou que tinha voleibol para estar nos jogos olímpicos de Londres tanto quanto qualquer um que foi, "pareceu-me" que se sentiu injustiçado com a escolha feita. Concordo que Pedro tem muita qualidade, mas a injustiça que sofreu foi a do doping, se tivesse jogado poderia ter obtido a vaga, se eu pudesse dizer algo a ele eu diria que a vida prega peças na gente, coisas que fogem ao nosso controle, mas nada do que tem que ser, deixará de ser, mas não podemos desistir. Bola pra frente e vamos fazer o melhor para o Rio 2016.

Pedro Sollberg/ Bruno Schmit

Já que comecei com Pedro Solberg, ele fará parceria com Bruno Schmit, uma dupla que mistura muito vigor com o grande rendimento de Bruno na defesa e Pedro no bloqueio.

Harley/ Benjamim

Carinhosamente apelidados de "titios" não se sentiram intimidados,estão reeditando uma parceira antiga, se reencontram com bons planos para o futuro:

Eu acho engraçado quando alguém mais novo brinca, fala “ô titio”, mas é a vida. Até porque sempre tive um jeito e um estilo mais de moleque, não tão sério. O importante é que temos um físico muito bom. Eu durmo cedo, me alimento bem, e tudo isso ajuda na recuperação. A mudança no calendário exigiu que reprogramássemos nosso corpo para nos recuperarmos. O preparador físico quebrou a cabeça, mas está tudo indo bem. Estou em uma crescente e espero manter a forma que sempre tive, manter o patamar de jogo. Às vezes, com um atleta mais novo, você fala e ele acha que está levando bronca. Eu e o Benjamin nos conhecemos muito bem e nos falamos o tempo todo. Conseguimos ter conversas táticas rápidas, trocas de informações que às vezes um não percebeu. À vezes falamos de forma mais ríspida, passando a opinião de forma mais forte, mas sempre com um limite. A experiência e a convivência fazem você construir bem esse limite e respeitar o espaço do outro – disse Harley. Sportv

Márcio e Edson Filipe
 Márcio jogará ao lado de Edson Filipe, 14 anos mais jovem, capixaba.

- É um novo desafio para minha vida. Estamos fazendo um trabalho a longo prazo. Quero ir com o Filipe passo a passo. Acho que vai dar certo. Tomara - projeta. Os elogios ao novo parceiro não foram poupados, logo ficou claro o motivo da escolha do novo parceiro. - O Filipe tem muita técnica. Ele está entre os melhores de 2011 do Circuito Brasileiro. Ele foi uma grande revelação para o vôlei de praia brasileiro. Além de ser uma pessoa calma e tranquila, isso facilita muito - conta. Empolgado com a nova dupla, Filipão diz que pretende morar em Fortaleza até o final do ano. Se entrosar é o principal objetivo para o jogador - O entrosamento está caminhando, não está cem por cento, mas a gente pretende trabalhar nisso até o fim do ano. É assim mesmo, está caminhando na ordem natural das coisas. Eu acredito no nosso time - afirma. De Vitória, em Espiríto Santo, Filipão coleciona alguns títulos estaduais e nacionais. Com 25 anos, já chegou a ser convocado para Seleção Brasileira. Para o jovem atleta, a parceria com o cearense está trazendo ensinamentos. - O Márcio é um grande jogador e está me ensinando muita coisa. Vamos trabalhar para conseguir um bom resultado - promete Filipão. ( Sportv)

 Vitor Felipe e Evandro
Se uniram pensando em Londres, abandonaram os antigos parceiros dispostos a firmar uma parceria duradora.

Acho que cada um de nós já pegou um pouco da experiência dos nossos ex-parceiros, do que se faz na hora decisiva. Agradeço muito ao Harley porque ele me revelou, me ensinou bastante coisa e foi com quem eu tive os meus melhores resultados. Mas penso agora apenas em Evandro e Vitor. Nós temos o objetivo de jogar as Olimpíadas do Rio juntos, mas nosso técnico nos diz muito para pensarmos no agora, apenas em ir bem dentro de quadra em 2012. Tem muita areia para rolar nos próximos quatro anos. Dando um passo por vez chegamos lá – disse Evandro.Sportv


Antigas duplas

Ricardo e Pedro Cunha
Ricardo e Pedro Cunha saíram de Londres com gostinho de quero mais, sonhavam com o pódio e viram o sonho indo embora ao serem eliminados nas quartas-de-final. Ricardo e Pedro se uniram por obra do acaso e a sintonia foi boa, eles não tem uma longa história de vitórias e derrotas para contar, jogam juntos a apenas um ano.

Neste tempo aprenderam primeiramente a ter paciência um com o outro e depois, juntos, com o jogo. São de temperamentos diferentes, um é mais explosão o outro mais frio, mas os dois são singularmente inteligentes e estrategistas, o que talvez tenha feito a diferença. Perguntado sobre o futuro Ricardo disse que a vontade continua grande, mas que agora o corpo ditará as regras.
A verdade é que se a CBV não se meter a inventar regras, quem estará representando o Brasil nos Jogos do Rio serão os melhores, se o corpo deixar e Ricardo estiver jogando em alto nível não importa quantos anos ele terá e nem quantas olimpíadas já jogou. O mesmo serve para o Emanuel. Em Cuiabá a dupla não foi bem, Pedro voltou a morar e treinar no Rio de Janeiro enquanto Ricardo se mantem em João Pessoa. É uma parceria para ser observada com carinho. ( Ricardo admite novo Ciclo Olímpico) e (Entrevista para o Sportv)

Alison/ Emanuel
A nossa dupla mais forte do ciclo que se encerra ainda não deu pistas sobre o Rio 2016, mas seguem juntos, gostam de jogar juntos, se divertem, se reinventam. Como eu disse anteriormente, se Emanuel mantiver o nível, a vaga será conquistada por ele, não haverá como questioná-la.

Outras duplas: Bruno e Hevaldo; Billy/Ferramenta (ES/RJ), Thiago/Álvaro Filho (SC/RJ)*, Jorge/Renatão (PB), Fernandão/Gilmário (ES/PB), Beto Pitta/Lipe (RJ/CE), Marcus/Guto (RJ), Ícaro/Bernat (PB/RJ), Moisés/Thiago Aranha (BA/SP) e João Paulo/Márcio Gaudie (CE/RJ).

Lili/ Rebeca
A capixaba Lili tem 25 anos e a cearense Rebeca 19, dois dos novos nomes do vôlei de praia firmaram uma nova parceira já pensando também em 2016( depois falaremos mais das duas). A dupla ficou com o quarto lugar na estreia em Cuiabá.

“Decidimos começar o nosso trabalho com bastante antecedência para termos tempo suficiente para fortalecer o entrosamento. Desde o início, estamos pensando em conquistar um bom resultado em 2016. Desde que comecei a jogar tenho o sonho de ser campeã olímpica e vou buscar este objetivo”, comenta Lili, campeã mundial Sub-21 em 2007 e medalha de ouro no evento-teste dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2011.CBV

E ainda: Shaylyn/Karin  e Maria Clara/ Val

Outras parcerias: Juliana/Larissa (CE/PA), Talita/Maria Elisa (AL/PE), Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ), Taiana/Vivian (CE/PA)**, Izabel/Pri Lima (PA/RJ), Ângela/Neide (DF/AL), Thati/Érica Freitas (PB/MG), Josi/Thais (SC/RJ) e Andrezza/Chell (AM/DF).

Façam suas apostas!

Trilha Sonora - Palmeiras Eu tô tentando

Foto: lancenet.com

Campeão da Copa do Brasil,  representante do país na Copa Libertadores da América, sem técnico, com um planejamento questionado por muitos, o que acontece com o Palmeiras? O time despenca pelas tabelas e é um forte candidato a 2ªdivisão. Tem torcedor palmeirense encarando a situação com dor, mas tranquilidade, assumindo a possibilidade e a responsabilidade de acompanhar o time.

É...
O torcedor, tenta de tudo.
E o time? Também tenta?
Felipão tentou?
A diretoria tá tentando?

E o mais importante: não desistem, essa segunda imagem está sendo compartilhada no Facebook pelos Palmeirenses. É assim que se faz.

Na dúvida, se todo mundo está ou não tentando,  a trilha sonora para eles é do Grupo Kid Abelha


Eu tê tentando
Composição: George Israel / Paula Toller

Eu tô tentando largar o cigarro
Eu tô tentando remar meu barco
Eu tô tentando armar um barraco
Eu tô tentando não cair no buraco

Eu tô tentando tirar o atraso
Eu tô tentando te dar um abraço
Eu tô penando pra driblar o fracasso
Eu tô brigando pra enfrentar o cagaço

Eu tô tentando ser brasileiro
Eu tô tentando saber o que é isso
Eu tô tentando ficar com Deus
Eu tô tentando que Ele fique comigo

Eu tô fincando meus pés no chão
Eu tô tentando ganhar um milhão
Eu tô tentando ter mais culhão
Eu tô treinando pra ser campeão

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Eu tô tentando entrar em forma
Eu tô tentando enganar a morte
Eu tô tentando ser atuante
Eu tô tentando ser boa amante

Eu tô tentando criar meu filho
Eu tô tentando fazer meu filme
Eu tô chutando pra marcar um gol
Eu tô vivendo de Rock'n Roll

Vôlei de Praia: Etapa Cuiabá - Franco rouba a cena

A primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de praia 2012/ 2013 prometia surpresas e estava repleta de expectativas ( depois falaremos das novas duplas), mas enquanto as novas parcerias surgiam para dar ( ou não) uma nova cara ao esporte no Brasil, o que se viu foi gente grande e "muito antiga" na casa.

No feminino a nova dupla Lili e Rebeca estrearam bem. Taina jogou com Elise e foram até as quartas-de-final, posição também de Talita/ Maria Elisa. A grande final ficou entre Agatha/ Barbara Seixas x Larissa/ Juliana, as medalhistas de bronze não perderam a oportunidade de faturar mais uma etapa, repetindo o mesmo filme de outros anos ( leia mais no Primeiro Set).

No masculino, muitas duplas novas, mas a grande novidade ficou por conta da contusão de Pedro Solberg o que fez Bruno Schmidt jogar com o bom e velho Franco.

Respondam-me vocês: O que é o Franco no auge dos seus 45 anos jogando daquele jeito?

Eu sou particularmente fã do Franco e peço licença a todos, inclusive ao Alison/ Emanuel campeões da etapa, contra o cansaço do ano cheio e o forte calor mato-grossense e ao Bruno/ Hevaldo por manterem a regularidade mesmo depois da parada. O primeiro e o terceiro colocados por si só mereciam muitas linhas nossas aqui, mas o Franco é surpreendente.

Primeiramente ele sabe que tem 45 anos, não fala do esporte e do seu corpo como um adolescente, mas sim como um profissional apaixonado, alguém que dedicou toda uma vida aquilo que ama: o vôlei de praia. Ele formou sua primeira dupla com Roberto Lopes, participou das primeiras competições de vôlei de praia disputadas no Brasil.

Franco começou a jogar vôlei tarde. Desde pequeno jogava futebol, era goleiro no time do colégio. Começou a jogar voleibol e, aos 22 anos, passou para a areia. Ele foi parceiro de Roberto Lopes por 15 anos. Jogou com Tande, Harley, Pedro Cunha, Nalbert, Jan, Lipe e Fred. Agora joga ao lado do jovem Daniel Souza. ( CBV)

Franco levou esse esporte pelos 4 cantos do país incentivando e inspirando jovens, quando todo mundo achou que ele tinha entrado para a lista dos "que não davam mais" ele começou uma parceira com Pedro Cunha em 2007, com quem foi campeão brasileiro, neste ano ele ganhou um prêmio da Federação Internacional de Vôlei como o Atleta mais inspirador, a personalidade do ano. 

 Franco nunca se entregou, treina duro, mantem uma forma invejável, grande fôlego, mais principalmente um lado motivacional que impressiona. Como se não fosse o bastante para o admirarmos ele "pediu" humildemente ao Bruno Schmidt uma oportunidade de jogar com ele a etapa de Cuiabá, sendo prontamente atendido.

- Para mim é uma honra poder jogar ao lado de um cara como ele. É um exemplo de longevidade com qualidade no esporte e estou podendo aprender um pouquinho do que ele sabe - disse Bruno.

Franco jogou no início do ano com Márcio e foi prata, jogou com Bruno e foi prata. Eu não vi o jogo, mas o que li a respeito, os comentários via Facebook e Twitter eram de admiração. Deixo com vocês a declaração do próprio Franco, fazendo uma análise de sua carreira e do esporte. Para concluir, Bruno agradece a oportunidade. Valeu Franco! Queremos mais exemplos assim.

- Apesar de eu ser muito versátil e jogar tanto na defesa quanto no bloqueio, acho que as pessoas não acreditam mais em mim como parceiro, ficam achando que daqui a pouco eu vou parar. Sei que a idade atrapalha e eu não tenho o vigor de 20 anos atrás, mas a experiência conta muito e vou dosando bem o gás que tenho. Todas as vezes que tive uma dupla experiente consegui chegar bem, como com o Márcio no início do ano (vice-campeões na etapa de Salvador) - Estou com um planejamento legal com o Daniel e vivendo todas as etapas intensamente. Se eu conseguir manter o nível, eu continuo. Se for para perder em classificatória estadual, assistir aos outros pela televisão, eu paro. Mas não adianta eu anunciar nada, precisa ser algo brusco, uma decisão acertada. De preferência já emendando em outra atividade direto. Quero seguir contribuindo com o esporte de alguma forma - disse Franco.

Veja o que Bruno declarou ao final da etapa: 

“Foi um torneio mágico para mim. Comprovei pessoalmente porque o Franco tem uma carreira tão vitoriosa. É um cara que tem físico, psicológico e voleibol para seguir jogando por muitos anos. Espero que continue, porque me espelho muito nele. Queria muito tê-lo ajudado a vencer esta etapa, mas saímos de cabeça erguida. Não consegui lidar muito bem com a questão do calor e o Alison e o Emanuel tiveram muitos méritos na virada”, diz o brasiliense, que deve iniciar sua parceria com Pedro Solberg na próxima etapa.( CBV)

Principais Resultados: 

• Bicampeão do Circuito Mundial (1993 e 1995) 
• Tetracampeão do Circuito Banco do Brasil (1993,1996, 2004 e 2007)
• Medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg em 99
• Vice-campeão da etapa de Cuiabá do Circuito Banco do Brasil 2012/2013
• Vice-campeão da etapa Challenger de Maceió (AL) do Circuito Banco do Brasil 2012 e terceiro colocado em Campo Grande (MS)
• Vice-campeão da etapa de Salvador (BA) do Circuito Banco do Brasil 2012
• Terceiro colocado na etapa do Recife (PE) do Circuito Banco do Brasil 2011
• Vice-campeão da etapa de Pernambuco do Circuito Estadual Banco do Brasil 2011
• Terceiro colocado na etapa de João Pessoa (PB) do Circuito Banco do Brasil 2009 
• Campeão da etapa do Ceará do Circuito Estadual Banco do Brasil 2009
• Terceiro colocado nas etapa da China e da Espanha do Circuito Mundial 2008
• Vice-campeão da etapa de Cáceres (MT)do Circuito Banco do Brasil 2008 e terceiro colocado em Xangri-lá (RS) e Foz do Iguaçu (PR)
• Campeão das etapas de Brasília, Vila Velha, João Pessoa e Recife do Circuito Banco do Brasil 2007 e vice em Campo Grande(MS), Cabo Frio (RJ) e Maceió
• Campeão da etapa de Marselha do Circuito Mundial 2007 e vice no Bahrein, em Portugal e em Paris

 Prêmios Individuais: 
Melhor jogador do Circuito Banco do Brasil em 2007
Personalidade do Circuito Mundial e atleta mais inspirador em 2006 e 2007


Resultados finais etapa Cuiabá

Feminino
1º Juliana/ Larissa
2ºAgatha/ Barbara Seixas
3ºJosi/ Thais
4º Lili/ Rebeca

Masculino
1ºAlison/ Emanuel
2º Franco/ Bruno
3ºBruno/ Hevaldo ( foto)
4ºEvandro/ Vitor Felipe

Ricardo e Pedro Cunha não venceram seus jogos e foram eliminados no primeiro dia do torneio.

Trilha Sonora: Descobridor dos sete mares na volta do Circuito BB vôlei de praia

Saudações amigos! Estou aqui hoje fazendo o Trilha Sonora pra vocês e na volta do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em novo formato, com calendário renovado, novas duplas já formadas, antigas duplas reafirmando a já conhecida parceria, muito se espera, o que veremos nesta primeira etapa? Etapa que será lá no Mato Grosso.  Cuiabá recebe o Circuito que desbrava o Brasil, curiosamente esta capital não tem mar, é o serrado, os ares da Chapada dos Guimarães, um clima pra lá de quente e seco que darão início a esta nova fase, mas nenhuma música invade tantas e tantas praias, corre todo o país como a tradicional "Descobridor dos sete mares" de Tim Maia, fica este convite e é  a nossa Trilha Sonora da semana em homenagem ao Rafs, o dono da coluna. 

Não esqueçam que a CBV transmite ao vivo via Internet os jogos da quadra principal e os canais Sportv transmitirão as semifinais e as finais para estarmos cada vez mais ligados e "descobrindo não só os mares, mas como a cultura brasileira" 

Que venha o Circuito Banco do Brasil 2012/ 2013!

Descobrir dos Sete Mares ( Tim Maia)

Uma luz azul me guia
Com a firmeza e os lampejos do farol
E os recifes lá de cima
Me avisam dos perigos de chegar

Angra dos Reis e Ipanema
Iracema, Itamaracá
Porto Seguro, São Vicente
Braços abertos sempre a esperar

Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero

Uma luz azul me guia
Com a firmeza e os lampejos do farol
E os recifes lá de cima
Me avisam dos perigos de chegar

Angra dos Reis e Ipanema
Iracema, Itamaracá
Porto Seguro, São Vicente
Braços abertos sempre a esperar

Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero

Uma lua me ilumina
Com a clareza e o brilho do cristal
Transando as cores dessa vida
Vou colorindo a alegria de chegar

Boa Viagem, Ubatuba
Grumari, Leme e Guarujá
Praia Vermelha, Ilhabela
Braços abertos sempre a esperar

Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero sim

Muito Prazer, CBV divulga equipes da Superliga 2012/13

Com Walewska e Zé, Vôlei Amil promete lutar pelo título.

Mais uma edição de Superliga vindo por aí! A partir de novembro, ainda sem data definida, começa a principal competição do vôlei indoor brasileiro.

No feminino, 10 equipes participarão da competição: Unilever (RJ), Vôlei Amil (SP), Sollys/Nestlé (SP), E.C. Pinheiros (SP), BMG/São Bernardo (SP), São Caetano (SP), Sesi-SP (SP), Rio do Sul (SC), Usiminas/Minas (MG) e Banana Boat/Praia Clube (MG).

Destaque para a nova equipe paulista do Vôlei Amil, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, que promete descentralizar a disputa Unilever x Sollys/Nestlé.

No masculino, serão 12 participantes: BMG/São Bernardo (SP), Sesi-SP (SP), Vôlei Futuro (SP), Funvic/Sejelp/Midia Fone (SP), Medley/Campinas (SP), Canoas (RS), Super Imperatriz Vôlei (SC), RJX (RJ), Volta Redonda (RJ), UFJF (MG), Vivo/Minas (MG) e Sada Cruzeiro (MG).

Além do acesso da equipe de Canoas, campeã da Superliga B em 2011, os destaques ficam por conta da ausência das equipes de Montes Claros e Cimed, que cedem lugar para Funvic/Sejelp/Midia Fone e Super Imperatriz Vôlei.
 
A fórmula de disputa será a mesma da edição anterior. Na fase classificatória, todos os times se enfrentam, em turno e returno. As oito equipes mais bem colocadas estarão classificadas as quartas de final, cujos cruzamentos serão entre 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º, no sistema de playoffs de três partidas.

Nas semifinais, as equipes classificadas também farão três jogos na busca pela vaga na final.

Já a grande decisão acontecerá em jogo único.

O sistema de pontuação será o mesmo já utilizado na Superliga 11/12: vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 vale três pontos. Já vitórias por 3x2 darão dois pontos ao vencedor e um ao perdedor.

 Para quem vai a sua torcida?

Ainda sobre os estádios, entendeu ou quer que eu desenhe?

É impressionante como falta discernimento quando o assunto leva de uma forma ou de outra ao futebol, eu fico realmente boquiaberta e sem entender como é possível para alguns não conseguir discutir, por exemplo, o caso dos estádios de futebol, sem pensar em seu clube de coração. 

Ao visitar blogs como o do Binner ou do Juca Kfouri( ambos na UOL) e começar a ler as atrocidades a vontade é de pegar aqueles cidadãos, abrir-lhes a cabeça, colocar um pouco de análise crítica e fechar, não dá pra crer em alguém dizendo a um corinthiano que o Itaquerão viverá vazio. Como assim, meu filho? A torcida do Corinthians é uma das maiores( senão a maior), pelo menos eles encherão o estádio sempre que tiver jogo. 

Depois, um segundo "comentarista" diz que o Morumbi foi construído fica meio do nada, que a seu redor não existe centro comerciais, hotéis, hospitais... que é só uma área residencial. ( ah...)  Presta atenção, meu filho: o Morumbi fica próximo do Albert Eistein, da sede do Governo do Estado, próximo a 3 Shopping Centers e também da região conhecida como Berrini, que segundo contam abriga grandes empresas nacionais e multinacionais. 

Vamos falar francamente, se o Corinthians tivesse organizado um projeto para construção de seu tão sonhado estádio, sua fiel torcida o teria apoiado e não teria que ouvir piadas infames. Se o São Paulo, que se gaba de sua equipe de marketing, não tivesse ganho isenção de impostos para a reforma do Morumbi, poderia até jogar na cara do Corinthians que o dinheiro público está indo pelo ralo, sendo usado em futebol, mas nenhum nem outro podem falar nada disso. Nós cidadãos podemos, independente de time, de paixão, analisando friamente. 

O Morumbi não é um elefante branco, nem um panetone gigante e também não vive as moscas, da mesma forma que a nova Arena do Palmeiras e como será o Itaquerão. A cidade de São Paulo é grande demais, a ideia de um espaço multiuso privilegia a diversidade, permite a "barganha" e abre espaços, talvez alguns torcedores não queiram mais ir ao Morumbi, talvez os que vivem na Zona Sul nunca se descoloquem ao Itaquerão. Provavelmente alguns shows 'combinem" mais com a Arena do Palestra do que com qualquer um outro, mesmo assim, tem espaço pra todo mundo. 

A verdade mais esquecida é que sobrará aos nossos bolsos um Pacaembu abandonado, sem dono, sem jogo, sem espetáculo, afinal se os 3 grandes da capital possuem a sua casa, o que restará a cada que era do povo? Será campo neutro? 

Para concluir, desejo que as pessoas pensem antes de falar, porque uma coisa é "zoar" o adversário, outra é ser incapaz de fazer uma análise sensata das condições, das grandes e das péssimas ideias. O outro também pode ser bom sabia? ah... sabia que nós não vivemos de futebol? Alias, essa é a grande questão: não vivemos de futebol, tanta gente precisando comer, de médico e de escola e a gente discutindo projeto de estádio de futebol, pior brigando de forma alucinada. 

Entendeu ou quer que eu desenhe essa loucura?

CBF prometeu, CBV fez

Desde que eu me conheço por gente ouço torcedores, clubes e comentaristas esportivos discutindo o quanto seria bom para o futebol brasileiro uma alteração no calendário nacional, com uma programação que acompanhasse a do futebol internacional, mas a CBF ( Confederação Brasileira de Futebol) não se mostra preocupada com a questão e assim no meio de nossos campeonatos atletas vão e vem, porque a janela de negociações está aberta, afinal, não está havendo competições por lá.

No Vôlei Indoor o calendário já começa no meio do ano, nós temos as finais da Superliga antes do inicio do Grand Prix e da Liga Mundial, quando os principais atletas seguem para as disputas com a Seleção.

Na praia a coisa funcionava diferente, há 20 anos o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia começava em janeiro e terminava em dezembro, com uma grande parada no meio para as disputas do Circuito Mundial, quando retornava ninguém mais lembrava do que estava acontecendo antes da interrupção.

Com o fim das Olimpíadas e a retomada das competições veio a grande novidade: esqueçam as 4 etapas já disputadas e vamos começar tudo de novo, a partir de agora o Campeonato nacional será entre setembro e abril, parando apenas para as festividades de final de ano.

As novidades não param por aí, o canal Sportv passa a partir de agora a transmitir as finais, bom pro esporte que cresce cada vez mais.

Etapas confirmadas:

Cuiabá (MT) – 13 a 16/09
Goiânia (GO) – 27 a 30/09
Belo Horizonte (MG) – 11 a 14/10
Campinas (SP) – 01 a 04/11
Curitiba (PR) – 15 a 18/11
Rio de Janeiro (RJ) – 06 a 09/12

As quatro cidades restantes ainda serão definidas.

Se tiverem oportunidade, assistam a uma etapa. A entrada é gratuita.