30 de junho de 2012

Olimpíadas de Pequim - Fortes emoções



E aí vieram os Jogos de Pequim. Achei ótimos, porque dava para ver tudo: acordava de madrugada e via tudo o que me interessava para depois ir pra aula. Consegui convencer a dona da livraria da faculdade a levar uma TV para eu poder ver os jogos, além de pedir aos colegas notebooks emprestados. TV portátil ainda não era comum como hoje, mas lembro da aula de Direito Administrativo: a gente se comunicando para saber como estava a semifinal da Seleção Feminina de Vôlei, enquanto um colega mais moderno via tudo em sua mini tela! (rs)

De novo algumas coisas não muito positivas me marcaram, uma delas até mesmo antes das Olimpíadas: a lesão de Juliana, do vôlei de praia. Uma das coisas mais tristes, sem dúvida. Mas, como ela mesma disse, um aprendizado imenso. O Brasil só começava a conhecer a força de vontade dessas duas guerreiras. Acredito que essa história ainda não acabou e o final feliz está mais perto do que longe. E, respondendo ao questionamento lançado na matéria abaixo, não, eu não desistiria de um sonho assim tão fácil, lutaria até o último instante também, e tenho certeza de que a recompensa olímpica virá!


Outro ponto de lembrança não muito legal foi a queda do Diego Hipólito na final do Solo, (sempre esse aparelho!), depois de ter arrasado na apresentação da semifinal, mas faz parte...


E aí, voltando ao “resgate da alma”. Acho que nenhuma frase é mais emblemática sobre o Ciclo Olímpico iniciado em Atenas 2004, naquele fatídico 24x19, e concluído em Pequim 2008: "Deixamos um pouco de nossa alma em Atenas, mas a recuperamos em Pequim.” Alma lavada! Choro de todos que acompanharam a saga desde o 24x19, resgate da autoestima. Não teve como não chorar junto, afinal quantas madrugadas, dias e noites acompanhei os vice-campeonatos do Brasil, a fama de amarelonas, inconstantes, psicologicamente fracas e, naquele momento, a redenção, o topo do mundo! Um emocionante agradecimento no final, de cair pra trás, literalmente!



E teve mais choro! Cesar Cielo na primeira medalha de ouro da nossa natação, chorando como criança ao alcançar o olimpo e Maurren Magi, dando a volta por cima, por 1 cm, e sua filha xará inconformada, dizendo que preferia a prata! (hahahaha)


 


E Marta, na nova prata da Seleção Feminina de Futebol, se perguntando o que teria feito de errado...
Esta é uma seleção pessoal minha, de acontecimentos que me marcaram e de que me recordo até hoje, lógico que pode ter havido conquistas mais importantes ou derrotas mais sofridas, o importante é que estamos perto de viver tudo isso novamente...

De sentir pulsar em nossos corações a vibração de torcer pelos nossos atletas, reconhecer em cada um deles um brasileiro guerreiro como nós, de saber que uma vida toda de treinos, provações, renúncias, estará em jogo em alguns minutos, segundos, numa bola que toca o solo, que atravessa a cesta ou que balança as redes...

Não são apenas atletas, são seres humanos, cada um com sua história de vida, seus medos, suas fraquezas, seus sonhos, mas que, por alguns momentos, seguindo o lema olímpico Citius, Altius, Fortius, vão mais rápido, mais alto, mais forte, fazendo-nos acreditar que tudo é possível e que a vitória deles pode nos inspirar em nossas pequenas conquistas pessoais!
Esperamos que Londres possa nos trazer muito mais belas lembranças!


  Foto: Gazeta do povo



Ana Sofia Cavalcante Pinheiro 
Convidada especial para  o aniversário de 3 anos.
Advogada
Apaixonada por vôlei de praia


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4 comentários:

Alemão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alemão disse...

Show, gostei! Os nossos atletas com toda cetreza nos inspiram nas vitórias e também nas derrotas!

Anônimo disse...

Estou participando do aniversário do Apenas um Ponto Esportivo.

Patrícia Marcelino

Anônimo disse...

Estou participando do aniversário do Apenas um Ponto Esportivo.

Suzane Andrade