Liga Mundial de Vôlei: Eu não queria ser o Bernadinho

Brasil na Liga Mundial - FIBV

O processo de reformulação da Seleção Masculina de Vôlei começou logo após as Olimpíadas de Pequim, apesar da desconfiança de muitos, o time verde e amarelo não decepciou, a juventude de Bruno, Lucas, Visotto, Thiago e outros renovou a energia de antigos personagens como Giba, Serginho e Rodrigão.

A última edição da Superliga Masculina mostrou para quem quisesse ver que o nosso país está pronto para formar pelo menos uns 3 super times, sem nenhum exagero, com caras brilhantes e capazes de desequilibrar. Você tem dúvidas por exemplo que Bruno, Marlon, Ricardinho e Willian seriam capazes de ser titular em qualquer grande seleção do mundo?

Eu não tenho. Várias vezes me pego pensando o que passa na cabeça do técnico Bernadinho em ter que escolher um único oposto para ser titular e um pra reserva, o que você faria se tivesse 2 Wallaces, Visotto, Theo... sem falar no Lorena, no André Nascimento e tantos outros que passam batido.

É preciso equilibrar a experiência internacional, o peso da camisa da seleção, a responsabilidade de jogar num time 9 vezes campeão da Liga Mundial, por isso, entendo a volta de Gustavo e a presença de Giba e Rodrigão.

Serginho ainda parece um menino, a imagem recente de suas lágrimas por ter conseguido voltar a jogar é um exemplo de amor pelo que faz e de superação, mas principalmente um alerta aos que chegam. Mário Júnior jogou muito bem a última Liga, mas se comportou como um menino muitas vezes, não descaracteriza o atleta, mas talvez não combine com a cara de um grupo.

Como todo bom saudosista, foi bom ver o Gustavo de novo no meio de rede, ao mesmo tempo que sabemos que em breve teremos uma nova dupla, talvez Lucão e Sidão, talvez não, porque temos Eder, Vinny e tantos outros nomes, todavia, gostamos dos nossos campeões olímpicos, afinal são marcas de uma geração dourada, são ídolos e como é dificil substituí-los no imaginário nacional.

Por fim, é preciso destacar que eu definitivamente não gostaria de ser o técnico Bernadinho, o que eu faria se precisasse renovar? Trocaria o time baseado em que? Afinal, por mais que convoque 20, só 12 vão estar lá de verdade, e aí? E os outros, como escolher um, sabendo que tem mais um cara lá que é tão bom quanto. Talvez esse escolha seja feita num detalhe, o que você faria?

Estréia contra Porto Rico

O Brasil estreou bem e atropelou o time portoriquenho na sexta, no sábado, com outra formação entrou desconcentrado e deixou os anfitriões gostarem do jogo, quase que, entregando um set. Os jogos serviram de experiência, de testes e momento de entrosamento, a fase inicial é realmente para definir estratégias. Neste final de semana teremos Brasil e Polônia no Maracanazinho - Rio de Janeiro.

Não percam os próximos jogos:
Brasil x EUA no Mineirinho
Brasil X Porto Rico no Ibirapuera ( eu vou!!! obaa)

Outros resultados: ( fonte CBV)

Também pelo Grupo A, a Polônia mostrou que não jogará acomodada por já ter vaga garantida na Fase Final. Jogando em casa, na cidade de Lodz, os europeus bateram os Estados Unidos por 3 sets a 0 (25/20, 25/22 e 25/19), com 23 pontos do ponteiro Kurek e no segundo jogo, os Estados Unidos devolveram a derrota da estreia e fizeram 3 a 0 (25/22, 25/19 e 37/35) na Polônia, jogando fora de casa, em Lodz. O ponteiro norte-americano Priddy marcou 17 pontos e só foi superado pelo oposto polonês Bartman, que assinalou 21.

o Grupo B, a Rússia também estreou vencendo em casa: 3 sets a 0 (25/22, 25/20 e 25/18)diante do Japão, na cidade de Ufa, com 16 pontos do ponteiro estreante Spiridonov. No segundo dia, a Rússia conquistou sua segunda vitória em casa ao bater o Japão por 3 sets a 1 (22/25, 25/19, 25/12 e 25/12) em Ufa, com 14 pontos do central Muserskiy. No outro jogo do grupo, a Alemanha venceu a Bulgária fora de casa, em Varna, por 3 sets a 2 (21/25, 25/18, 25/21, 15/25 e 15/10), com 14 pontos de Kromm.

No Grupo C, Sérvia e Portugal venceram na primeira rodada. Os europeus bateram a Argentina, em Rosário, por 3 a 0 (25/14, 25/21 e 25/22), com 12 pontos de Stankovic, enquanto os lusos, que voltam à competição, passaram pela Finlândia em cinco sets (23/25, 27/25, 25/21, 24/26 e 15/13), em Povoa de Varzim. O finlandês Oivannen Mi marcou 32 pontos.

Na chave D, a Itália foi a Lyon e venceu a França fora de casa também em três sets (25/14, 25/20 e 25/12), com destaque para o oposto Lasko, que anotou 13 pontos; a Coreia do Sul surpreendeu Cuba e derrotou os caribenhos por 3 sets a 0 (25/20, 29/27 e 25/18), em Suwon, com 20 pontos de Jeon.

Maiores detalhes no site oficial: FIBV

Giba completa 150 jvitórias na  Liga Mundial

Uma grande marca, para nosso eterno ídolo e capitão. Podem criticar o que for, Giba tem história pra contar, uma tragetória que passa por fases dificeis e culmina num campeão, alguém que superou aquilo que viveu.

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