25 de agosto de 2008

As lições da seleção de vôlei masculino


Eu queria ter escrito sobre o Cielo e sua medalha ( muito bem nadada); queria ter falado do rapaz que não ganhou medalha mas que comoveu o país no judô; do vôlei de praia e do vôlei feminino... mas apesar das férias não consegui sentar e fazê-lo.

Vou falar então do vôlei masculino que eu gosto muito e sempre gostei. Uma seleção que está junta a quase 8 anos e que ganhou quase tudo o que jogou e que contrariando a máxima do esporte de que uns ganham e outros perdem, desafiaram a história querendo ganhar tudo. Ninguém pode contestar a grandeza e o brilhantismo, mas alguém um dia apareceria para acabar ou ao menos tentar acabar com isso; assim o fez a seleção norte- americana: mostrou para o Brasil que a seleção história também é mortal, também tem dias ruins e que perde como em qualquer outro esporte.

Claro, como disse o Marcelinho após o jogo, eles são vitoriosos, mas prata tem sabor de prata. Mas o que me levou a escrever sobre eles não foi nada disso, foi o amor.
Esse sentimento tão nobre que deveria mover o mundo. É muito legal você ver a união entre pessoas amigas. Quantas vezes você se declara para seus amigos? Quantas vezes diz a eles o quanto eles são importantes e que você os ama profundamente?

É muito bonito ver dentro da seleção eles mostrarem o quanto são importantes um para os outros: vimos o Giba dizer ao Serginho e ouvir de volta: Eu te amo, cara! Vimos também o André Heller dizer que mais do que todas as medalhas ele ganhou amigos, que ele ama estes caras.
O Gustavo declarou que recebeu um abraço do Giba e que o mesmo disse que sentirá muita falta dele.

Parece simples, para alguns até parece mentira, mas como está o seu amor no dia a dia? Você tem pessoas importantes das quais você vai sentir falta? Você diz isso a elas?
Está perdendo oportunidades únicas.

Quando contei pros meus amigos de trabalho que havia passado no concurso e que mudaria de serviço, eles ficaram felizes, mas disseram que vão sentir minha falta e como eu vou sentir falta deles, de tudo o que vivemos juntos. Eu ainda não saí, mas quando sair, quero levar no coração meus amigos, minhas medalhas na olímpiada da vida.
Beijos!

Nenhum comentário: