1- Como surgiu o Esporte e Cidadania?
Não é de hoje que o esporte tem sido usado como metáforas para explicar coisas do nosso cotidiano, quem nunca usou a expressão, “acertei na trave”, “embolou o meio campo” ou “deu zebra”. Em muitos casos, o esporte também representa um meio fundamental para crianças e adolescentes aumentarem sua capacidade de lidar com situações de conflito e de situações difíceis. Além disso, pode ser um excelente aliado no processo educativo, em ações de combate à violência, ao racismo e à discriminação.
Quando comecei a desenvolver trabalho com a Secretaria Municipal da Educação de Cruz, em 2008, fui contratado como profissional de Educação Física para ser o Mobilizador Municipal de uma temática do Selo UNICEF, cujo tema era Esporte e Cidadania, e aí foi paixão a primeira vista... Começamos a falar de esporte como Direito de todos, não como uma prática para solucionar todos os problemas do mundo, como ainda hoje ouvimos: “que o esporte tira a criança da droga” “ou que o “esporte é saúde” jargões ultrapassados.
Então começamos a desenvolver trabalhos nas comunidades, do nosso município de Cruz/Ce na forma educacional, com meninos e meninas juntos, com pessoas com deficiência, ou seja incluindo todos que queira participar, os próprios participantes eram quem criavam as regras dos jogos, e começamos a utilizar uma educação integral, utilizando não só o fenômeno esporte mas, outras temáticas como meio ambiente, Aids, qualidade de vida, lazer. Nas nossas atividades começamos alertar sobre os efeitos que as drogas podem causar, e começamos a buscar programas esportivos, que utilizasse uma metodologia de não exclusão, onde os participantes geralmente crianças e adolescentes pudessem expressar suas opiniões e ideias, tornando futuramente agente de transformação social.
2- O que é o projeto?
Já chagamos a ter mais de 900 crianças e adolescentes participando do Esporte e Cidadania em projetos esportivo com parcerias com o Governo Municipal de Cruz, Governo Estadual do Ceará, Instituto Esporte e Educação- IEE, e com o Ministério do Esporte, para nós não importa muito o nome do projeto e sim a metodologia, como está sendo as aulas neste projetos. E em nossas aulas como queremos incluir todos tem que ter a oportunidade de participar, meninos e meninas possam brincar e se divertir, e não reproduzir os esportes que vemos na televisão, por exemplo, como não somos atletas, adaptamos o esporte já conhecido, diminuímos o tamanho do campo, baixamos a altura da rede de vôlei, usamos bolas mais leves, reduzimos o tamanho das traves.
Procuramos da voz e vez a todos os participantes, todos devem discutir, devemos definir as regras e forma coletiva, procuramos fazer com que os participantes de nossos projetos aceitem que existam diferentes opiniões sobre o mesmo assunto. E assim nas escolas principalmente onde tem quadras ou pátios desenvolvemos nossas atividades.
É mais difícil trabalhar com este esporte que educa, mas quando recebemos uma mãe ou um pai falando que se não fosse assim seu filho que não tem habilidade nenhuma não tinha chegado em casa dizendo que tinha marcado 3 gols, ou que tinha feito 4 cestas, muito menos que tinha vencido no voleibol. Depoimentos como este é que precisam ser divulgados para que as pessoas que trabalham com esporte possam ver que não é preciso muito para formar um cidadão e sim garantir seus direitos e o esporte é um direito de todos, está na Constituição.
3- Pelo que eu entendi vocês são uma equipe, como se reuniram para começar o Esporte e Cidadania?
Temos um município com mais de 25 comunidades e para levar o esporte com direito é difícil, por isso criamos o Grupo de Trabalho (GT) Esporte Cidadania, passamos por uma formação ministrada em parceria pelo UNICEF, Instituto Stela Naspolini – ISN, e o Instituto Esporte e Educação – IEE das ex- atleta de vôlei, Ana Moser, a quem eu tenho um carinho muito especial, é uma das pessoas que mais nos inspira para este trabalho. No Inicio éramos 5 pessoas, Professores Jane, Nilva, Clêde, Valdenos e eu. Infelizmente, perdemos um professor Valdenor num trágico acidente em 2009 e a professora Jane hoje está com outros projetos, então restaram nós três.
4- Qual o público que vocês desejam atingir? Pra quem vocês falam?
Queremos trabalhar com crianças e adolescentes no município de Cruz/Ce, principalmente aquelas que não têm direito a prática regular de esporte, por não terem acesso, por não terem habilidades e por isto ficam excluídas.
5- Vocês têm planos de expandir a ideia? Como?
Como fizemos nossa formação como o IEE, o pessoal deste Instituto dissemina esta ideia pelo Brasil todo, Inclusive com um Projeto de Esporte Educacional chamado Caravana do Esporte, que tive o prazer de participar em duas edições aqui no estado do Ceará, e onde acontece este evento, é uma pequena semente que é plantada, e os ”frutos” serão colhidos em breve. Para expandir esta ideia é ir ao encontro das pessoas que trabalham com esporte e cobrar políticas públicas de esporte para todos, não somente as pessoas habilidosas, mas também para quem não quer ser campeão.
6- Qual o objeto maior de vocês? Falem um pouquinho do que fazem.
Acho que a maior conquista que tivemos foi a vinda da Caravana do Esporte para nosso município, por que falávamos de um esporte que educava, mas quando vimos pessoas como o Bruno Sousa, um das referências mundiais de handebol, Fabiana dos Santos, atleta do Bob Slad e do atletismo, Manoel Tobias, do Futsal, divulgando um trabalho que nós defendemos, nossa foi emoção demais para um pobre cearense. E de quebra, tivemos uma formação para 150 professores de educação física e pessoas que trabalham com esporte, e nada mais nada menos do que João Batista Freire falando sobre como trabalhar esporte numa perspectiva educacional. Isso foi a nossa justificativa, se alguém achava que o que dizíamos não dava certo, depois de ver personalidades do esporte mundial fazendo, com certeza, o “ver para crê” que daria certo, o que defendíamos não era ilusão.
7- Por que vale a pena dar uma espiadinha no seu site? Por que vale a pena seguir e acompanhar o Esporte e Cidadania nas redes sociais?
Porque defendemos que o esporte pode ser usado como ferramenta educacional, porque podemos sair daqueles discursos tão batidos, e vermos na prática como funcionam. Um esporte, onde a regra do jogo é incluir todos, onde se conversa para construir coletivamente, professor e aluno, onde somos iguais porque somos diferentes, pois no esporte educacional menino brinca, joga com a menina e há um respeito à diversidade, onde a liberdade tem que ser usada e que podemos aprender a ter autonomia graças ao esporte, e por último, como já citei, educar de corpo inteiro, ter uma educação integral, articulando suas ideias, suas habilidades motoras, seus pensamentos, suas emoções formando um todo. E isso é possível! Na dúvida, acesse nossas redes sociais e veja como estamos fazendo, e tem mais pessoas que acreditam no esporte que podem fazer assim, não é a toa que temos nossos parceiros para divulgar estas ideias, assim como vocês do Apenas um Ponto Esportivo
8- O que mais vocês gostariam de falar sobre vocês para os leitores do Apenas um Ponto esportivo?
Somos um grupo de sonhadores que temos uma ideia fundamentada, nos princípios do esporte educacional, publicamos nossos trabalhos e de nossos amigos, sabemos que não vamos mudar o mundo, mas podemos contribuir, talvez na vida de um cidadão. Provavelmente nunca iremos descobrir um Ayrton Sena, uma Ana Moser, um Ronaldo, talvez nunca iremos descobrir um craque que venha jogar pela seleção brasileira, mas iremos tentar formar uma pessoa que vai colocar no Palácio do Planalto uma pessoa que vai governar esta nação.
9- Se quiserem deixar uma mensagem a mais para encerrarmos.
Não poderia de deixar de agradecer a você pela oportunidade, tenho certeza que a parceria que fizemos vai bem além das redes sócias, neste aniversario de Blog, nós do ESPORTE E CIDADANIA não estamos marcando apenas um ponto, e sim estamos fazendo muitos. Muito obrigado pela oportunidade, e vamos continuar postando as matérias de vocês em nossas redes virtuais, nossos leitores agradecem.
Um abraço do amigo Edson Muniz
Não é de hoje que o esporte tem sido usado como metáforas para explicar coisas do nosso cotidiano, quem nunca usou a expressão, “acertei na trave”, “embolou o meio campo” ou “deu zebra”. Em muitos casos, o esporte também representa um meio fundamental para crianças e adolescentes aumentarem sua capacidade de lidar com situações de conflito e de situações difíceis. Além disso, pode ser um excelente aliado no processo educativo, em ações de combate à violência, ao racismo e à discriminação.
Quando comecei a desenvolver trabalho com a Secretaria Municipal da Educação de Cruz, em 2008, fui contratado como profissional de Educação Física para ser o Mobilizador Municipal de uma temática do Selo UNICEF, cujo tema era Esporte e Cidadania, e aí foi paixão a primeira vista... Começamos a falar de esporte como Direito de todos, não como uma prática para solucionar todos os problemas do mundo, como ainda hoje ouvimos: “que o esporte tira a criança da droga” “ou que o “esporte é saúde” jargões ultrapassados.
Então começamos a desenvolver trabalhos nas comunidades, do nosso município de Cruz/Ce na forma educacional, com meninos e meninas juntos, com pessoas com deficiência, ou seja incluindo todos que queira participar, os próprios participantes eram quem criavam as regras dos jogos, e começamos a utilizar uma educação integral, utilizando não só o fenômeno esporte mas, outras temáticas como meio ambiente, Aids, qualidade de vida, lazer. Nas nossas atividades começamos alertar sobre os efeitos que as drogas podem causar, e começamos a buscar programas esportivos, que utilizasse uma metodologia de não exclusão, onde os participantes geralmente crianças e adolescentes pudessem expressar suas opiniões e ideias, tornando futuramente agente de transformação social.
2- O que é o projeto?
Já chagamos a ter mais de 900 crianças e adolescentes participando do Esporte e Cidadania em projetos esportivo com parcerias com o Governo Municipal de Cruz, Governo Estadual do Ceará, Instituto Esporte e Educação- IEE, e com o Ministério do Esporte, para nós não importa muito o nome do projeto e sim a metodologia, como está sendo as aulas neste projetos. E em nossas aulas como queremos incluir todos tem que ter a oportunidade de participar, meninos e meninas possam brincar e se divertir, e não reproduzir os esportes que vemos na televisão, por exemplo, como não somos atletas, adaptamos o esporte já conhecido, diminuímos o tamanho do campo, baixamos a altura da rede de vôlei, usamos bolas mais leves, reduzimos o tamanho das traves.
Procuramos da voz e vez a todos os participantes, todos devem discutir, devemos definir as regras e forma coletiva, procuramos fazer com que os participantes de nossos projetos aceitem que existam diferentes opiniões sobre o mesmo assunto. E assim nas escolas principalmente onde tem quadras ou pátios desenvolvemos nossas atividades.
É mais difícil trabalhar com este esporte que educa, mas quando recebemos uma mãe ou um pai falando que se não fosse assim seu filho que não tem habilidade nenhuma não tinha chegado em casa dizendo que tinha marcado 3 gols, ou que tinha feito 4 cestas, muito menos que tinha vencido no voleibol. Depoimentos como este é que precisam ser divulgados para que as pessoas que trabalham com esporte possam ver que não é preciso muito para formar um cidadão e sim garantir seus direitos e o esporte é um direito de todos, está na Constituição.
3- Pelo que eu entendi vocês são uma equipe, como se reuniram para começar o Esporte e Cidadania?
Temos um município com mais de 25 comunidades e para levar o esporte com direito é difícil, por isso criamos o Grupo de Trabalho (GT) Esporte Cidadania, passamos por uma formação ministrada em parceria pelo UNICEF, Instituto Stela Naspolini – ISN, e o Instituto Esporte e Educação – IEE das ex- atleta de vôlei, Ana Moser, a quem eu tenho um carinho muito especial, é uma das pessoas que mais nos inspira para este trabalho. No Inicio éramos 5 pessoas, Professores Jane, Nilva, Clêde, Valdenos e eu. Infelizmente, perdemos um professor Valdenor num trágico acidente em 2009 e a professora Jane hoje está com outros projetos, então restaram nós três.
4- Qual o público que vocês desejam atingir? Pra quem vocês falam?
Queremos trabalhar com crianças e adolescentes no município de Cruz/Ce, principalmente aquelas que não têm direito a prática regular de esporte, por não terem acesso, por não terem habilidades e por isto ficam excluídas.
5- Vocês têm planos de expandir a ideia? Como?
Como fizemos nossa formação como o IEE, o pessoal deste Instituto dissemina esta ideia pelo Brasil todo, Inclusive com um Projeto de Esporte Educacional chamado Caravana do Esporte, que tive o prazer de participar em duas edições aqui no estado do Ceará, e onde acontece este evento, é uma pequena semente que é plantada, e os ”frutos” serão colhidos em breve. Para expandir esta ideia é ir ao encontro das pessoas que trabalham com esporte e cobrar políticas públicas de esporte para todos, não somente as pessoas habilidosas, mas também para quem não quer ser campeão.
6- Qual o objeto maior de vocês? Falem um pouquinho do que fazem.
Acho que a maior conquista que tivemos foi a vinda da Caravana do Esporte para nosso município, por que falávamos de um esporte que educava, mas quando vimos pessoas como o Bruno Sousa, um das referências mundiais de handebol, Fabiana dos Santos, atleta do Bob Slad e do atletismo, Manoel Tobias, do Futsal, divulgando um trabalho que nós defendemos, nossa foi emoção demais para um pobre cearense. E de quebra, tivemos uma formação para 150 professores de educação física e pessoas que trabalham com esporte, e nada mais nada menos do que João Batista Freire falando sobre como trabalhar esporte numa perspectiva educacional. Isso foi a nossa justificativa, se alguém achava que o que dizíamos não dava certo, depois de ver personalidades do esporte mundial fazendo, com certeza, o “ver para crê” que daria certo, o que defendíamos não era ilusão.
7- Por que vale a pena dar uma espiadinha no seu site? Por que vale a pena seguir e acompanhar o Esporte e Cidadania nas redes sociais?
Porque defendemos que o esporte pode ser usado como ferramenta educacional, porque podemos sair daqueles discursos tão batidos, e vermos na prática como funcionam. Um esporte, onde a regra do jogo é incluir todos, onde se conversa para construir coletivamente, professor e aluno, onde somos iguais porque somos diferentes, pois no esporte educacional menino brinca, joga com a menina e há um respeito à diversidade, onde a liberdade tem que ser usada e que podemos aprender a ter autonomia graças ao esporte, e por último, como já citei, educar de corpo inteiro, ter uma educação integral, articulando suas ideias, suas habilidades motoras, seus pensamentos, suas emoções formando um todo. E isso é possível! Na dúvida, acesse nossas redes sociais e veja como estamos fazendo, e tem mais pessoas que acreditam no esporte que podem fazer assim, não é a toa que temos nossos parceiros para divulgar estas ideias, assim como vocês do Apenas um Ponto Esportivo
8- O que mais vocês gostariam de falar sobre vocês para os leitores do Apenas um Ponto esportivo?
Somos um grupo de sonhadores que temos uma ideia fundamentada, nos princípios do esporte educacional, publicamos nossos trabalhos e de nossos amigos, sabemos que não vamos mudar o mundo, mas podemos contribuir, talvez na vida de um cidadão. Provavelmente nunca iremos descobrir um Ayrton Sena, uma Ana Moser, um Ronaldo, talvez nunca iremos descobrir um craque que venha jogar pela seleção brasileira, mas iremos tentar formar uma pessoa que vai colocar no Palácio do Planalto uma pessoa que vai governar esta nação.
9- Se quiserem deixar uma mensagem a mais para encerrarmos.
Não poderia de deixar de agradecer a você pela oportunidade, tenho certeza que a parceria que fizemos vai bem além das redes sócias, neste aniversario de Blog, nós do ESPORTE E CIDADANIA não estamos marcando apenas um ponto, e sim estamos fazendo muitos. Muito obrigado pela oportunidade, e vamos continuar postando as matérias de vocês em nossas redes virtuais, nossos leitores agradecem.
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Twitter - @sportecidadania
Facebook - Esporte e Cidadania
Aqui você poder acompanhar as noticias relacionadas aos esportes seja EDUCACIONAL, COMPETIÇÂO ou de LAZER em tempo real, que esteja acontecendo em Cruz-Ce!!
Cruz, Ceará · http://www.gtesportecidadania.blogspot.com
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6 comentários:
A gente vai ficando velho, vai ficando besta, ja li, reli, avisei os amigos, sobre esta postagem... Uma alegria sem tamanho. Você não sabe quantos "pontos vocês estão marcando". É com enorme alegria que recebemos esta entrevista, talvez para muitos, foi só uma divulgação. Mas para o Esporte e Cidadania" é uma volta olímpica, é titulo, é uma faixa de campeão, é um troféu é um prêmio... Não Sabemos como agradecer vocês. Recebam um abraço bem apertado e demorado e um simples mais de coração: MUITO OBRIGADO!!!!!!
EDSON MUNIZ
Parabens ao Apenas um ponto e ao esporte cidadania por acreditar que o esporte muda vida.
Estou participando do Aniversário do Apenas um Ponto Esportivo.
Estou participando do aniversário do Apenas um ponto Esportivo
Estou participando do aniversário do Apenas um Ponto Esportivo.
27 de junho de 2012 às 23:00
Maria Socorro do N. Barbosa
Parabéns pela sua entrevista. E obrigado por ñ ouvir o canto da sereia corroborando com os termos: “o esporte tira a criança da drogas ou que o esporte é saúde”. São álibis perigosos; propagandas enganosas. Qualquer individuo tem a capacidade de modificar de vida com qualquer outra atividade. Isso ñ é proeza apenas da Educação Física.
A forma pela a qual a inclusão e opinião da comunidade são sempre tão defendidas e acolhidas por vocês é admirável. Esporte e Educação vão além do clichê “linha de mão dupla”, são na verdade uma pista única, a qual ambas percorrem no mesmo sentido, tentando alcançar o mesmo ponto de chegada. Vocês ajudam a criar campeãs atletas não atletas campeãs.
Não sejam sonhadores com idéias fundamentadas, sonhos são abstratos demais pra um grupo que já fez tanto.
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