Juciely, destaque da equipe carioca. Foto: CBV |
Hoje vocês conhecerão um pouco mais da jogadora Juciely Cristina Silva Barreto, natural de João Monlevade (MG) e meio-de-rede da equipe do Rio de Janeiro. Em 2010, sargento Juciely foi campeã do Campeonato Mundial Militar da Carolina do Norte (EUA), integrando a seleção brasileira. Em julho, voltará a defender o país, ao lado das companheiras Régis e Valeskinha, nos Jogos Mundiais Militares, que acontecem no Rio.
Vale a pena conferir um pouco mais sobre a meio-de-rede carioca.
Como você recebeu o convite para jogar na equipe do Rio de Janeiro?
Juciely: O Rio é uma grande equipe, conta com uma estrutura profissional e uma excelente comissão técnica, tendo à frente o Bernardinho. O sonho de toda jogadora é passar por aqui. Fiquei muito feliz com o convite e tive a chance de vir junto com a Sheilla e a Mari, que jogavam comigo no São Caetano.
É difícil conciliar a vida de atleta com a rotina do casamento?
Juciely: Eu conheci o Antônio, meu marido, quando jogava em Macaé. Estamos juntos há nove anos e casados, oficialmente, há um ano e meio. Ele é professor de educação física e trabalha embarcado em uma plataforma da Petrobras. Normalmente, passa 15 dias comigo e 15 dias no mar. Sempre damos um jeito para conciliar os horários e ficarmos juntos. Quando estamos longe, usamos o msn e o skype matar as saudades.
Para integrar a seleção militar como sargento do Exército você fez um período de treinamento. O que considera mais difícil na vida militar?
Juciely: Nesse treinamento de campo, o momento mais tenso para mim foi atirar pela primeira vez. Fiquei muito nervosa.
Com a carreira de jogadora, você conhece bem o vaivém de uma cidade para outra...
Juciely: Com certeza. Já joguei em Ipatinga (MG), onde comecei na Associação Esportiva e Recreativa Usipa. Passei por Macaé, Belo Horizonte, Brasília, Santa Catarina e São Caetano. No Rio, estou vivendo um importante momento profissional e quero poder corresponder às necessidades do time na busca pelo sétimo título nacional.
Você tem 1,84 m e é considerada "baixa" para uma central. Como dribla essa situação?
Juciely: Ser pequena (risos) não é legal. A maioria das jogadoras da posição tem mais de 1,90 m. Mas acredito que minha impulsão e meus braços compridos camuflam um pouco essa deficiência. Independentemente de qualquer jogadora, é importante destacar que a Unilever tem um longo caminho a percorrer na Superliga. Ainda estamos na metade do percurso.
Você já está adaptada ao Rio?
Juciely: Sim, bastante adaptada. Estamos morando em um apartamento no Flamengo. O que mais me encanta na cidade é a beleza natural.
A cobrança natural por você jogar no meio-de-rede, lugar antes ocupado pela Fabiana, atrapalha?
Juciely: Todos conhecem o valor profissional da Fabiana. Eu também admiro muito o trabalho dela. Mas não cabem comparações. Vim para fazer o melhor possível. Encaro com naturalidade e tranquilidade a minha função na equipe.
Fonte: Site Unilever Vôlei
2 comentários:
Legal a entrevista. E duas profissões nada parecidas, mas em ambas é necessário muito esforço
Abraço
http://gremista-sangueazul.blogspot.com
Foi um fato interessante dessa jogadora, como se diz, uma vida movimentada.
Um abraço,
Ronei
Atlético Mineiro o Blog Vingador
http://atletico-mineiro.blogspot.com/
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