Eu podia começar esse post falando que Rogers e Dalhausser, os americanos bicampeões olímpicos venceram mais uma etapa do Circuito Mundial, mais do que isso: venceram a etapa do Brasil, mas hoje me recuso, quero falar dos brasileiros.
Vitor Felipe ( 1) e Moisés ( 2) |
Moisés e Vitor disputaram o country-quota deixando os líderes do ranking nacional para trás( Bruno/ Hevaldo), jogaram o qualifyng e foram chegando, no primeiro jogo dos dois eles enfrentaram quem? Rogers e Dalhausser e venceram para provar que os dois não são invencíveis, claro que o fato dos americanos não conhecerem o time brasileiro pesou de um lado e por outro Vitor Felipe, com apenas 21 anos, deu uma gostosa entrevista ao Sportv ( leia aqui) na qual revela que prestava atenção em todas as dicas que Ricardo/ Emanuel davam e tinha o sonho de jogar contra ele.
Quando eu via o Dalhausser jogando na TV, sempre falava que queria jogar contra ele. Ele é fora de série, e eu ficava brincando que um dia eu ia tirar esse cara do vôlei de praia. Quando passamos do qualifying, falei que queria pegar ele. Acabou que a chave calhou de ter confronto justamente contra eles, e combinamos de fazer um jogo diferente, de mexer o jogo inteiro e deixar a marcação deles louca. Queríamos nos divertir e deixar a pressão com eles. Foi meu segundo jogo do "main draw" (chave principal) e vai ficar para a memória – contou o rapaz, após a vitória por 18/21, 21/18 e 15/9. (SportV)
Quero falar também de Harley/ Evandro - os brasileiros receberam o convite para disputar a chava principal (Wild-card) e não perderam a oportunidade de fazer bonito Só foram superados pelos espanhóis Herrera e Gavira, nas quartas de final com parciais de 21/19, 16/21 e
11/15 e na respescagem encontraram Rogers e Dalhausser, ficando em 5º lugar.
Alison/ Emanuel deixaram a competição quando jogavam contra Rogers e Dalhausser, o Mamute sofreu um corte no braço ao se chocar com a placa de publicidade, levou mais de 10 pontos e deu um enorme susto na torcida brasileira. Mesmo assim, a dupla brasileira ficou em 7º lugar juntamente com Vitor/ Moisés.“Estávamos bem no jogo contra os espanhóis, mas eles começaram a provocar e nos faltou maturidade. Entramos no jogo deles e acabamos nos desconcentrando. Mas estamos fazendo uma campanha boa, perdemos um jogo muito disputado e estamos tranquilos para buscar a classificação nas próximas rodadas”, garante Harley. ( CBV)
Ricardo e Pedro Cunha não vieram para brincadeiras, afinal o Brasil por enquanto só tem uma vaga Olímpica, a missão é dupla para eles: primeiro conquistar a vaga e depois ser a dupla escolhida pela CBV ( eu continuo não vendo lógica nisso, se eu luto pela vaga e eu a ganho, ela é minha) Entraram bem, segundo avalição deles mesmos muito concentrados e focados na competição, só perderam um jogo, exatamente contra quem? Rogers e Dalhausser. A tática americana era de precionar Ricardo, fazendo-o receber, atacar e bloquear. Foram muito felizes nisso e os brasileiros perderam a paciência.
Avaliou Ricardo logo após o jogo da semi-final.
Precisavam se recuperar para o jogo da disputa do terceiro lugar e conseguiram recuperar o volume de jogo, ficando com a medalha de prata. É a sexta vez que os dois disputam juntos uma etapa do mundial, é a terceira que ficam no pódio. É uma média boa, um bom começo para quem está correndo contra o relógio. Pedro e Ricardo avaliaram positivamente a participação, veja um trecho da declaração de Pedro Cunha após o jogo em entrevista dada a CBV.
Final americana:
Na disputa do ouro Rogers e Dalhausser contra Fuerbringer e Lucena. Os líderes do ranking levaram a melhor, são definitivamente o time a ser batido, estudado, analisado com cautela e frieza. Os americanos jogam demais, tem táticas próprias, estratégias a serem descobertas, mas não são invencíveis. Os brasileiros precisam de paciência para vencê-los, o tempo é curto. É preciso correr.
Os americanos venceram quase todas as duplas brasileiras, Moises / Vitor provaram que eles não são invencíveis |
Feminino: Talita/ Maria Elisa bem e com a prata
Talita e Maria Elisa estão cada vez mais perto da vaga Olímpica, estavam centradas, maduras, taticamente aplicadas, emocionalmente motivadas, precisam acertar alguns detalhes, mas estão no caminho certo.
Juliana e Larissa fizeram uma etapa atípica, mas é melhor perder agora que dá tempo de recuperar.
As outras duplas brasileiras ficaram nas seguintes posições: Taina/ Vivian em 9º; Angela/ Lili em 13º e Maria Clara/ Raquel em 17º.
Fotos: FIVB Photo Galleries
2 comentários:
Rafaela, é inegável que o Brasil seja uma potência no vôlei de praia. Alguns imprevistos acontecem, mas isso não tira nenhum mérito dos brasileiros.
Abraços,
Samira
Totalmente atipica mesmo a etapa, para todos os brasileiros, alguns tiveram resultados surpreendentes como Victor, outros deram azar como Alison com a contusão. Algumas surpresas as derrotas precoces de Walsh e May e Larissa e Juliana e uma bela atuação da Maria e Talita, infelizmente Maria sentiu contusão e as coisas ficaram mais dificeis. Concordo com uma entrevista da Lari que essas derrotas p elas não representa muito, logico q tem coisas a corrigir, mas não que isso coloque em dúvida o q elas podem e vao ainda fazer esse ano.
Ficou p mim aquele gostinho de ve-las no alto do pódio, mas independente do resultado p mim vc sabe q vale é estar em contato com elas e curtir bem, matar aquela saudade e deu p fazer isso com Lari, aproveitei e mais uma vez comprovei a simpatia do Alison por quem cada dia torço mais. Agora china no fem e que venha conquista de medalha e melhor ainda do ouro.
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