Circuito Mundial de vôlei de Praia - Juliana e Larissa e aqueles mesmos americanos

Um ano se passou e a grande novidade do circuito mundial é a volta da dupla Walsh e May. As americanas, campeãs olímpicas reeditam a dupla vencedora e recordista, a diferença primordial é que em Pequim, Juliana não foi e a nossa dupla talvez não tivesse a maturidade que tem hoje.

O grande duelo do vôlei de praia mundial, o jogo mais esperado e as adversárias desejadas reciprocamente fizeram da final da primeira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia inesquecível.

O dia estava quente e a data simbólica - Dia da paixão de Cristo - nada disso impediu arena lotada na capital do Brasil. Juliana e Larissa começaram o jogo sem dar chances para as americanas, sobrando em quadra e pedindo o apoio da torcida, logo fechariam o primeiro set. Contidas nas comemorações as brasileiras perderam a concentração por poucos instantes, foi o suficiente para serem lembradas de que estavam jogando com nada mais nada menos do que com as campeãs mundiais e olímpicas, as americanas tão temidas: Walsh e May, estas por sua vez não perderam a oportunidade e fecharam o segundo set.

O terceiro set começou equilibrado e as atletas sentiam nitidamente o forte calor, mas no detalhe, na superação deu Brasil, muita emoção em quadra e uma declaração bastante interessante foi feita por Juliana:
" É bom tê-las de volta, divide as atenções com Juliana e Larissa"

Um grande jogo, de alto nível, parciais de 21/16, 15/21 e 15/12.

No masculino, mais uma vez aqueles mesmos americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser( se você não lembra visite os posts abaixo), que não deixaram os brasileiros em paz no ano passado, qualquer dupla, qualquer combinação eles vencem, passam sem maiores problemas, apesar de termos um grande números de duplas diferenciadas, nenhuma de nossas duplas ainda conseguiu alcançar o nível dos americanos, do segundo lugar pra frente a briga é sempre boa, mas no topo Todd Rogers e Phil Dalhausser não descansam, se nós temos Juliana e Larissa, os EUA tem os dois e não adianta chorar, o negócio e trabalhar, repensar as técnicas, as táticas, até as parcerias se for preciso, mas os americanos estão mais uma vez sobrando, são mais uma vez, uma pedra no meio do caminho, todavia parabéns ao Alison e principalmente ao Emanuel por sua partida de número 100, em etapas do mundial. 



Os ensinamentos de Emanuel e o Circuito Mundial
No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho

Foto: FIVB