7 de julho de 2011

Liga Mundial de Vôlei: Nas semi-finais com MUITA EMOÇÃO

Quem acha que vôlei não tem emoção no mínimo não entende o espírito da coisa e por mais que eu goste de futebol estou certa em dizer que este país a muito tempo vem se tornando também o país do vôlei.

Afinal, não é para qualquer um o currículo que temos no esporte, seja na praia ou na quadra, feminino ou masculino estamos lá: entre os melhores, quase sempre o melhor. Renovamos, crescemos, transformamos, mas nos mantemos bem, perdemos quando é preciso e quando se pode perder, às vezes falha como nas Olimpíadas de Pequim, aquela prata amarga. Quer comparar? O caso Ricardinho gerou discursão de proporção futebolística, todo mundo, mesmo quem não entende nada de vôlei quis dar palpite. Quantas pessoas você conhece ligaram a TV aberta nos sábados e domingos da primeira fase da Liga Mundial? Eu conheço várias. Pessoas que não entendem nada de vôlei, mas acharam o máximo torcer pelo Brasil e ganhar.

Nesta semana, o jornalista Juca Kfouri, conhecido por sua coluna sobre futebol, fez dois posts sobre vôlei, o primeiro E os homens bateram nos meninos sobre o jogo contra Cuba e depois Tchau, tchau, sobrinhos do Tio Sam sobre o jogo de hoje, fechando com um lindo e provocador: "Yes, we can"

Convenhamos que o futebol anda tedioso, já dizia o Rafs no Trilha Sonora de ontem. Enquanto o  vôlei, vem fazendo história.

A parte triste da Liga Mundial de vôlei fica por conta do Fuso horário entre Brasil e Polônia, tão ruim que quem trabalha ou estuda ficou impossibilitado de curtir de verdade o jogo e descrever minuciosamente cada detalhe, assim temos que nos contentar com quem já escreveu sobre o assunto e imaginar como Lucão deve ter arrasado com o jogo ontem, sendo o maior pontuador. Lembrar da cara de mal do capitão Giba, que por tudo que li parecia uma onça cutucada com vara curta, revertendo ao time todo seu pontencial, mostrando que craque é craque, mesmo não tão jovem e provando para quem duvida que ainda tem condições de ser deste grupo.

Isso para não falar em Sidão, o técnico Bernadinho será muito "cabeçudo" se insistir com Rodrigão depois das apresentações do nosso camisa 05. Todavia, apesar da superação diante de Cuba e de não ter se entregado ao pesadelo dos jogos contra os americanos, o Brasil ainda precisa encontrar o equilíbrio emocional e técnico. A Rússia vem mordendo e é uma possibilidade de final. 

Bye, bye EUA!!! Até a próxima!
Quanto a nós, vamos preparar nossas emoções porque essa Liga Mundial ainda promete e não será nada, nada fácil. 

2 comentários:

DD disse...

Opa! Lindo texto! #fãsdevolei

mfc disse...

É um desporto com uma emoção muito especial... e contínua!