Seleção feminina despacha Rússia, supera trauma e conquista bi-campeonato olímpico
Você se lembra do que estava fazendo na manhã do dia 15 de novembro de 2010? Muito provavelmente, assistindo a decisão da Copa do Mundo de Vôlei Feminino, entre Brasil x Rússia, que estava sendo transmitida em TV aberta para todo o Brasil.
Como em algumas outras decisões recentes, nossas meninas sofreriam mais um duro golpe ao perder para a Rússia no tie-break, com uma impecável atuação da gigante Gamova, maior pontuadora da partida, com 35 pontos.
Muito choro, críticas pesadas na imprensa e permanência de um rótulo tão doloroso: o de eternas amarelonas.
E você se lembra do que estava fazendo no início da tarde do dia 7 de agosto de 2012? Brasil x Rússia estavam em quadra mais uma vez, decidindo quem avançaria às semifinais das Olimpíadas de Londres. Talvez você nem estivesse acompanhando a partida, mas muito provavelmente acabou vendo a repercussão da partida em algum site, jornal ou canal da TV.
Com uma campanha desanimadora na primeira fase - três vitórias (duas delas conquistadas apenas no tie-break), duas derrotas e classificação com um modesto quarto lugar no Grupo B - muitos eram os que davam como certa a eliminação das brasileiras pelas tão temidas"ovas".
Mas aquele dia seria diferente: depois de salvar seis match points, cinco deles com Sheilla, e fechar o tie-breack pelo incrível 21/19, aquele "carma", enfim, seria eliminado.
Choro, muitos beijos para as câmeras, peixinho histórico de José Roberto Guimarães e um ouro enomendado para o sábado seguinte.
Embora Japão e Estados Unidos ainda estivessem pelo caminho, aquela segunda medalha dourada da história não escaparia! E não escapou mesmo: 3 sets a 1contra as norte-americanas (11-25, 25-17, 25-20 e 25-17) e bi-campeonato olímpico para ficar eternizado!
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